Aluno(a) de Licenciatura que já fez bacharelado deve fazer a monografia novamente?

domingo, 21 de novembro de 2010

Otavio Velho na UFPB


É com grande alegria que anunciamos a vinda do professor Otavio Velho, professor Emérito do Museu Nacional, UFRJ, ao Campus I/ UFPB.

O Professor Otavio é pesquisador senior do CNPQ, autor de inúmeros livros e artigos de referência na área de estudos do campesinato e capitalismo, modernidade, religião. Foi presidente da ANPOCS e da ABA e vem atuando nos últimos anos na SBPC. Inúmeros textos e entrevistas do autor podem ser encontradas online (scielo, google, etc).


Conversa com Autor
Dia 03/12
às 14:30H
Sala 500


Esperamos contar com a presença de tod@s!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Finalmente saiu o nosso PPGA!!

Depois de longa e um pouco sofrida espera, ontem recebemos a notícia da aprovação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB. Até que enfim é possível fazer formação de pós-graduação em antropologia sem sair daqui! O PPGA funcionará nos campi de João Pessoa e de Rio Tinto e comporta quatro linhas de pesquisa: 1) imagem, arte e performance; 2) corpo, saúde, gênero e geração; 3) território, identidade e meio ambiente; 4) políticas sociais e do cotidiano: campo e cidade. Em breve, divulgaremos informações sobre nosso primeiro processo de selação de candidatos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

SELEÇÃO DE MONITORES para MUSEU DE CIÊNCIA

ESTAÇÃO CABO BRANCO começa primeira etapa da SELEÇÃO DE MONITORES para MUSEU DE CIÊNCIA

A Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes (ECARTES) abre nesta quarta-feira (3 de novembro) novo processo seletivo de estagiários para futura contratação no Museu de Ciência. As inscrições podem ser realizadas até o dia 19 de novembro, das 10h às 18h, na recepção da Estação, localizada na avenida João Cirillo da Silva, no bairro Altiplano Cabo Branco.
A seleção faz parte do convênio de cooperação entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). O edital do processo seletivo se encontra no portal da Prefeitura. Podem se inscrever estudantes da UFPB que tenham cursado no mínimo 30% dos créditos do curso e no máximo 70%. É preciso apresentar CRE acima ou igual a 5,0 e ter conhecimento básico de inglês, espanhol, francês ou alemão; disponibilidade de vinte (20) horas semanais para o desenvolvimento das atividades de estágio e também para trabalhar em finais de semana e feriados.
O candidato deverá ter ainda facilidade para se relacionar com o público, interagir positivamente na convivência em grupos e, acima de tudo, ser assíduo e pontual no exercício profissional. A chefe do setor de gestão educacional, a professora Cássia Freitas, comentou que por meio dessa prática de monitoria de museu, oportuniza aos universitários da Universidade Federal da Paraíba a experiência impar de interagir com processos de ciência, cultura e artes presentes num espaço museológico cujos pilares se referenciam na inclusão social ampla e irrestrita e na formação educacional que contemple os desafios da sociedade moderna.
“Entendemos essa contribuição social como um significativo salto qualitativo na formação dos universitários, que em contrapartida nos beneficiam com um imenso potencial em formação cujas potencialidades são infinitas”, acrescentou a professora que juntamente com a Chefe do Setor de Monitoria, Cecília Avelino Barbosa, coordenam uma equipe de 41 estudantes universitários.
O processo seletivo será feito em duas etapas, sendo uma classificatória e outra eliminatória. Na primeira etapa o candidato deverá entregar cópia de currículo e histórico escolar atualizado e carta de intenções explanando sucintamente sobre como a Estação Cabo Branco pode contribuir para sua formação profissional. Na segunda etapa haverá uma entrevista com os interessados, onde serão abordados aspectos da vivência acadêmica, interesses pessoais e profissionais/acadêmicos em relação ao estágio.
Os estudantes classificados terão direito a uma bolsa correspondente a R$ 300, além do custeio do transporte. A duração do estágio é de um ano, podendo ser renovado por vontade das partes envolvidas. Mais informações no edital, que está disponível no site www.joaopessoa.pb.gov.br, ou pelos telefones (83) 3214.8303 e 3214.8270.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

James Ferguson da Universidade de Stanford




James Ferguson da Universidade de Stanford esteve na ANPOCS e causou frison ao sugerir formas inusitadas de distribuição de renda. É Mauss na veia!



Antropólogo sugere universalização de sistemas de renda mínima


Por Rafael Evangelista
30/10/2010



Com trabalhos realizados no Lesoto, Zâmbia e África do Sul, entre outros, o antropólogo norte-americano James Ferguson, da Universidade de Stanford, defendeu uma maior atenção da antropologia ao tema da distribuição, em conferência realizada na última quinta-feira (28) na 34a reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Em sua fala, ele afirmou os programas de distribuição de renda e de renda mínima como promotores do desenvolvimento em regiões pobres e como meio de reconhecimento da cidadania.

Distribuir os recursos seria uma questão de justiça tão válida em países ricos como pobres. “No Alaska, a população recebe uma renda distribuída pelo Estado como sua parte nos lucros derivados da exploração do petróleo. Na Noruega, a renda é distribuída pelo simples fato de todos serem cidadãos. Porque isso não é válido para os países africanos, tão ricos em mineração?”, questiona.

Ferguson defende os sistemas de renda mínima universalizados em lugar dos programas focalizados, que são voltados especificamente aos idosos, às crianças ou aos de mais baixa renda. Segundo ele, esse tipo de benefício direcionado custa mais caro, por causa da burocracia para evitar fraudes, e pode dar origem a injustiças que vitimam famílias que não se encaixam nos requisitos mínimos, mas igualmente necessitam dos benefícios. “Mesmo um valor muito pequeno, como 16 dólares por exemplo, faz com que as pessoas se sintam reconhecidas pelo Estado, leva a mudanças econômicas significativas e é um ponto de partida para que o benefício seja aumentado a partir de pressão popular”, aponta.

A partir de exemplos coletados em países do sul da África, Ferguson afirma que o trabalho não assalariado está crescendo nas regiões urbanas e diz que há equívocos na classificação dessas pessoas, tanto à esquerda quanto à direita do espectro político. “A esquerda os vê como trabalhadores desempregados, enquanto a direita os vê como micro empreendedores”, lembra o antropólogo, questionando a ideia de informalidade. “Eu não falaria em informalidade, mas em sobrevivência improvisada”.

Ao afirmar a antropologia como importante na análise dos problemas envolvendo a distribuição de recursos, Ferguson conta uma pequena história que mostra a insuficiência das categorias de análise em utilização hoje. “Após a crise da mineração na Zâmbia, muitos trabalhadores migraram para os centros urbanos. Com qualificação, mas sem empregos, muitos vivem de comprar cigarros em maço e vendê-los por unidade, avulsos”. Para as estatísticas, esse tipo de trabalhador está empregado e é um micro-empresário.

Em típica análise antropológica, o pesquisador criticou e dissecou o famoso provérbio chinês: "Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar". Segundo Ferguson, aceitar o provérbio significa aceitar que o problema dos pobres é uma mera questão de conhecimento, como se ele não fosse capaz de sobreviver e necessitasse que alguém os ensinasse. Além disso, o provérbio aponta para a direção errada, ao afirmar que o problema deriva da falta de produção, da necessidade de se pescarem mais peixes. Ao contrário, o problema da pobreza derivaria muito mais de uma questão de distribuição dos recursos.

Ferguson usa de um autor clássico da antropologia, Marcel Mauss – autor, entre outros, de Ensaio sobre a dádiva -, para dizer que o caminho de saída para crise atual, iniciada em 2008 e que lembraria em muito a crise da década de 1930, não é combater o mercado mas fortalecer o papel distributivo do Estado. A solução, na época, passou pela alteração do pêndulo em direção ao trabalho e distanciando-se do capital. “Mauss já nos mostrou que o mercado via além do capitalismo e é uma instância essencial de socialização”, conclui o antropólogo.


Fonte
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=3¬icia=664

Estudos e Avaliação das Ações do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Seleção Pública de Propostas de Estudos e Avaliação das Ações do Desenvolvimento Social e Combate à Fome


Lembro que, até 8 de novembro, encontra-se aberto para recebimento de propostas de apoio financeiro a estudos e avaliação das ações vinculadas a políticas de desenvolvimento social e combate à fome.



Trata-se de iniciativa conjunta entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os projetos deverão priorizar estudos e avaliações ligados à proteção e ao desenvolvimento social no âmbito de programas, ações e serviços do MDS que se enquadrem em um dos seguintes temas: assistência social; segurança alimentar e nutricional; Bolsa Família - Estratégias para alívio e superação da pobreza; inclusão produtiva; e integração entre serviços socioassistenciais.

As propostas aprovadas serão financiadas com R$ 1,5 milhão, oriundos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Cada projeto pode solicitar até R$ 60 mil. A princípio, serão selecionados cinco projetos por tema, podendo haver repetição de linhas na seleção das propostas. Não havendo propostas válidas em número ou qualidade suficiente em uma linha temática, poderá haver remanejamento de recursos para as outras linhas.

O objetivo do edital é solidificar uma cultura de monitoramento que possibilite o aprimoramento dos programas e políticas públicas, o cumprimento das metas e consequentemente propicie melhor atendimento aos usuários dos serviços socioassistenciais.

O proponente deve possuir o título de mestre e/ou de doutor, ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes e vínculo celetista ou estatutário com a instituição de execução do projeto. O pesquisador aposentado poderá apresentar proposta desde que comprove manter atividades acadêmico-científicas e apresente declaração da instituição de pesquisa ou de pesquisa e ensino concordando com a execução do projeto.

As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq por intermédio da Plataforma Carlos Chagas (http://carloschagas.cnpq.br/), até 8 de novembro.

O edital está disponível em:
http://www.cnpq.br/editais/ct/2010/036.htm

domingo, 24 de outubro de 2010

Livros Infantis grátis

ITAÚ OFERECE LIVROS INFANTIS GRATUITOS

Amigos,

Mesmo para quem não tem criança... E um bom presente para dar para alguma que vcs conheçam.

A Fundação Itaú Social está doando oito milhões de livros infantis, gratuitamente.

Para recebê-los, é só cadastrar-se no site www.itau.com.br/lerfazcrescer

Eles remetem o livro para sua residência, sem nenhum custo.

Aproveitem esta oportunidade para estimular o hábito da leitura em nossas crianças.

Não é necessário ser cliente do ITAÚ.

Repassem esta informação ao maior número possível de pessoas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Clara Mafra fala sobre a polêmica religiosa nas eleições presidenciais


Informe do Dia: ‘Discussão religiosa tem que ser aprofundada’
POR FERNANDO MOLICA

Rio - Discussões sobre questões religiosas representam uma característica das democracias modernas e não são uma exclusividade do nosso processo eleitoral. A afirmação é de Clara Mafra, especialista em antropologia da religião e professora da Pós-Graduação em Ciências Sociais da Uerj. Para ela, o maior erro dos candidatos é o de manter diálogos apenas com parcelas conservadoras das comunidades religiosas.

— A religião ganhou destaque excessivo?

— O erro não é falar de religião, mas a falta de familiaridade dos candidatos com o tema. Eles acabam usando estereótipos e se aliando a grupos conversadores dessas religiões.

— A ênfase nas discussões religiosas não atrapalha o processo eleitoral brasileiro?

— O problema não está só no Brasil. A democracia moderna tem usado polêmicas e elementos superficiais nesse debate, como no caso da proibição do véu mulçumano na França. Se as questões fossem aprofundadas antes do período eleitoral, a discussão não seria tão rasa agora. Para resolver o problema não basta incluir ou excluir o tema da religião da pauta.

— Como sair deste quadro no segundo turno?

— José Serra e Dilma Rousseff não têm um passado religioso e eles acreditam que é possível receber em bloco os votos de Marina Silva, que é evangélica. Esta é uma avaliação errada. Enquanto não se conversar a fundo com os grupos religiosos, continuaremos a desenvolver um diálogo de mal-entendidos, onde a religião é sinônimo de obstrução da razão.

.FONTE http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/10/informe_do_dia_discussao_religiosa_tem_que_ser_aprofundada_117804.html

Exposição fotográfica Variações do Feminino: bastidores do universo trans


CONVITE para exposição fotográfica -
Variações do Feminino: bastidores do universo trans

de 18 a 22 de outubro, no hall da reitoria, no campus I da UFPB.

Para quem não está em João Pessoa, visitem nosso site e vejam as fotografias da exposição: www.paraibatrans.org

domingo, 17 de outubro de 2010

site da ANPOCS

No site da ANPOCS sessão Videoteca
http://www.anpocs.org.br/portal/content/section/10/73/
há arquivos de vídeo de alguns eventos da ANPOCS já ocorridos. Já inúmeras palestras, mesas redonda e, inclusive, os mini-cursos ministrados por grandes cientistas sociais. Vale a pena conferir e assistir.

Escolhi apenas um para vocês: uma aula de Roberto da Matta sobre Turner, Leach e Douglas.

http://www.anpocs.org.br/portal/content/view/728/73/#Roberto

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O Queijo e o Antropólogo - provocações de Otavio Velho


Uma passagem memorável do livro Besta Fera - Recriação do Mundo do antropólogo Otavio Velho

"No começo da década de 70, eu fazia pesquisa no sul do Pará, na região do Tocantins-Araguaia. Um dia, andando a cavalo por uma trilha no meio da mata, encontrei uma cabana. Na cabana encontravam-se a mulher do dono da casa e diversas crianças. Ao me aproximar e cumprimentar, perguntei se podia beber água. Convidado, apeei e entrei. Sentei num banco e rapidamente chegou a água (barrenta) e, junto com ela, um "queijo" local. Cerimoniosamente, não só bebi a água, mas também comi o queijo, lentamente e com grande dificuldade, sob o olhar da mulher e das crianças, todos enfileirados e de pé à minha frente. Terminada essa prova de estoicismo antropológico de que só os neófitos são capazes, agradeci e me dirigi à montaria, quando fui então interpelado pela mulher:

– Moço, posso lhe fazer uma pergunta?

Um tanto surpreso com essa quebra do típico e tímido silêncio anterior, respondi que sim, ouvindo então:

– Isso que o senhor comeu, isso é queijo mesmo? (Velho 1995:176)."


FONTE:
VELHO, Otávio. 1995 [1987]. "O cativeiro da besta-fera". In: Besta Fera — recriação do mundo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. pp.13-44

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

projeto de extensão "Cinema & Humanidades

CURSO DE EXTENSÃO

IV Ciclo Temático de Cinema: Diálogos Plurais Dentro das atividades do projeto de extensão "Cinema & Humanidades", desenvolvido junto ao Departamento de Ciências Sociais da UFPB, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC-UFPB), divulgamos a realização do IV Ciclo Temático de Cinema: Diálogos Plurais.


Proposta: Neste curso de extensão, pretendemos dar continuidade ao debate das edições anteriores, com um diálogo interdisciplinar em torno de obras cinematográficas contemporâneas. A dinâmica básica será de exibição de uma lista de seis filmes, sempre sucedidos por palestras conjuntas entre professores(as) do campo das Ciências Sociais e de áreas próximas (História, Psicologia, Relações Internacionais e Serviço Social). A partir de aspectos tratados pelas películas exibidas, os palestrantes abordarão temáticas pertinentes às suas disciplinas de especialidade e também os pontos de diálogo entre as distintas áreas das Humanidades. Além das palestras, em cada encontro pretende-se proporcionar um período para o debate com o público. O objetivo deste ciclo é oferecer aos participantes um espaço para uma reflexão interdisciplinar acerca de temas relevantes às Ciências Humanas, tendo como base suas representações nos filmes selecionados.

PROGRAMAÇÃO: 13/10 (quarta-feira)Filme: “Segunda-feira ao sol” (Fernando Léon de Aranoa, 2004)Palestrantes: Profª Eliana Monteiro (Sociologia) & Prof. Anísio Araújo (Psicologia)

20/10 (quarta-feira)Filme: “A era da inocência” (Denys Arcand, 2007)Palestrantes: Prof. Samir Perrone (Ciência Política) & Profª Eugênia Krutzen (Psicologia)

27/10 (quarta-feira)Filme: “Última parada 174” (Bruno Barreto, 2008)Palestrantes: Prof. Ariosvaldo Diniz (Sociologia) & Profª Aparecida Ramos (Serviço Social)

03/11 (quarta-feira)Filme: “O jardineiro fiel” (Fernando Meirelles, 2005)Palestrantes: Profª Marcela Zamboni (Sociologia) & Prof. Thiago Lima (Relações Internacionais)

10/11 (quarta-feira)Filme: “Entre os muros da escola” (Laurent Cantet, 2008)Palestrantes: Prof. Terence Mulhal (Sociologia) & Profª Daniela Silveira (História)


18/11 (quinta-feira)Filme: “Casamento silencioso” (Horatiu Malaele, 2008)Palestrantes: Profª Silvia Nogueira (Antropologia) & Prof. Tiago Bernardon (História)

LOCAL: Auditório 211 do CCSA/UFPB HORÁRIO: 19hs. A participação neste curso é gratuita e aberta ao público, sendo conferido certificado de extensão de 18hs àqueles que cumprirem o mínimo de 75% de frequência aos encontros. As inscrições encontram-se abertas e podem ser realizadas via e-mail (cinemaehumanidades@yahoo.com.br) ou no local durante o evento.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cientistas sociais nas ONGs quinta-feira às 20 horas

Mais um evento do já famoso projeto de extensão Ciências Sociais Extra Muros que tem como fim responder àquelas questões recorrentes dos alunos de Ciências Sociais:
Onde vou trabalhar depois de formado?
Tem emprego para cientista social?
Só posso me inserir do mercado de trabalho como professor/a?


As professoras Mónica Franch e Flávia Pires, e os alunos Yuri Bastos, Wanessa Souto Veloso e Patrícia Oliveira convidam para a :

Palestra com Pedro Nascimento - Professor da UFAL

Tema Os cientistas sociais nas ONGs

Dia 07/10
20H!
sala 402/ CCHLA


Compareçam!
PS.: a presença pode valer créditos, fale com Patrícia Oliveira no dia do evento

Entrevista com Bruno Reis


SBPC: Bruno Reis analisa impacto do Reuni sobre as ciências sociais
terça-feira, 27 de julho de 2010, às 7h37


Membro da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP), o professor Bruno Reis, do Departamento de Ciência Política da Fafich, participa nesta terça-feira da mesa-redonda Ciências Sociais no Século XXI – Interdisciplinaridade e outros desafios. Ao lado da coordenadora da mesa, professora Alice Resende de Carvalho, da PUC-Rio, e dos cientistas sociais Celi Scalon, da UFRJ, e Carlos Alberto Caroso, da UFBA, Reis abordará temas que impactam a evolução das ciências sociais no Brasil.

Entre eles, o advento do Reuni, que favoreceu a proliferação de cursos da área Brasil afora. “Embora assentado em propostas interdiscipinares, os cursos criados sob a chancela do Reuni acabaram ampliando a fragmentação disciplinar”, analisa o cientista político da UFMG, nesta entrevista ao Portal da UFMG, na qual também fala sobre o papel que a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs) deve exercer nesse novo cenário. Reis também questiona o tipo de formação que o jovem brasileiro recebe no ensino médio. “Nossa escola é obtusamente científica”, critica.

Como avalia o atual cenário das ciências sociais no Brasil?
As ciências não pairam sobre o nada, resultam de uma história institucional. As ciências sociais, por exemplo, cristalizaram uma identidade específica em torno da ciência política, da sociologia e da antropologia. Não se trata de um agrupamento comum mundo afora; é uma particularidade brasileira. Os Colleges nos Estados Unidos não têm o grau de especialização e profissionalização de nossas universidades. Lá, um aluno que ingressa em um college de ciências humanas cursará uma série de disciplinas até descobrir os seus interesses. Nossa história é diferente, envolve diplomas específicos, cursos separados, área de humanas fragmentada. Às vezes, os nossos bacharéis se sentem em vantagem em relação ao aluno que acabou de sair de um College americano. Nosso modelo pode até produzir uma vantagem inicial, mas a longo prazo pode se transformar em uma desvantagem. Acho que, aos 50 anos, um profissional de ciências humanas se beneficia de ter uma base de formação mais larga, algo que é favorecido pelo sistema americano.
Voltando ao Brasil, as ciências sociais mantiveram, de certa forma, um guarda-chuva relativamente largo para três especializações: ciência política, sociologia e antropologia. Mas é um agrupamento relativamente arbitrário, uma configuração resultante da própria história das ciências sociais no Brasil e que se consolidou com a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), criada em 1977. O que ocorreu é que, aos poucos, as pós-graduações no Brasil se consolidaram em torno de matrizes disciplinares e, à medida que se institucionalizaram, elas passaram a se reportar a associações disciplinares, como a ABA (antropologia), SBS (sociologia), e a ABCP (ciência política). E de forma não intencional vem ocorrendo relativo esvaziamento da Anpocs, que, cada vez mais se firma como polo de referência para os alunos dos cursos de graduação, os quais ela formalmente não representa.



O que deve ser feito para reverter esse esvaziamento?
Mais do que resistir, sustar ou combater esse processo, acredito que a Anpocs precisa se apresentar como uma associação multidisciplinar, capaz de expandir sua interlocução para além das três áreas. A melhor maneira de robustecê-la é investir em uma identidade transdiscisplinar na área de humanas. Há uma série de indagações sobre o futuro das ciências sociais no Brasil relacionado com a questão da relativa afirmação autônoma das três áreas e do esvaziamento da Anpocs à qual me referi anteriormente. E há também o fato de o Reuni ter aprofundado esse processo. Embora assentado em propostas interdiscipinares, os cursos criados sob a chancela do Reuni acabaram ampliando a fragmentação disciplinar. Veja o caso do curso de Gestão Pública, criado na Fafich. Como o DCP assumiu a iniciativa de estruturar o curso, ele acabou ficando com uma carga horária de disciplinas de ciência política maior do que seria o ideal para um curso de gestão pública. Do ponto de vista institucional, isso criou um problema. Há muitos cursos novos surgidos com o Reuni e certa inquietude quanto à administração deles: a ciência política tem um pé nas ciências sociais e outro na gestão pública; a antropologia na UFMG é, ao mesmo tempo, um bacharelado e uma ênfase de outro bacharelado. Há quem diga que isso não é problema, mas certamente existe uma duplicação de recursos, com riscos de evasão adiante.

Quantos cientistas sociais o Brasil forma por ano?
Não sei, mas o que posso dizer é que eles constituem uma paisagem muito diversificada. Levantamento da ABCP realizado há cinco ou seis anos mostrava que o número de disciplinas de ciências políticas nos cursos de ciências sociais era muito pequeno. Ou seja, essa tríade antropologia-sociologia-ciência política é meio que para constar. Há cursos de ciências sociais, sobretudo no interior, que estão preocupados em formar professores de sociologia para o ensino médio – o que é compreensível. Eles incluem disciplinas básicas de sociologia, do pensamento político clássico (Maquiavel, Hobbes, Rosseuau) e só. Por outro lado, não há consenso entre nós, cientistas sociais, do conteúdo de sociologia que deve ser ministrado no ensino médio. É preciso cristalizar uma certa ciência aplicada para o ensino médio. Em outras ciências, como na Física, isso já está resolvido. Um aluno do ensino médio não é obrigado a ler um artigo de Einstein sobre a Relatividade Restrita. Ele vai simplesmente se debruçar sobre um compêndio com os principais resultados de determinada experiência científica e não sobre a história da reflexão.

Como os alunos do ensino médio têm chegado à universidade?
Acho a escola excessivamente precoce e ritualística. Na verdade, preferiria receber um estudante do ensino médio com menos carga horária de ciências, mas com desenvoltura em segunda língua, com mais base em matemática, tocando um instrumento musical, lendo uma partitura. Enfim, que aqui chegasse um aluno melhor formado cognitiva e culturalmente, para que, a partir daí, a universidade pudesse profissionalizá-lo. O que ocorre, muitas vezes, é o oposto. Chega um menino com muito conhecimento técnico-científico, mas sedento de formação filosófica-humanística.

Há quem diga que o Brasil forma muito mais cientistas sociais do que pesquisadores nas áreas de tecnologia e engenharias. Esse debate preocupa os cientistas sociais? Isso é real ou é preconceito de quem não coloca as ciências sociais e humanas no mesmo patamar das ciências, digamos, mais clássicas?
Acho que tem um pouco de tudo do que você sugeriu. Todas essas alternativas fazem sentido e não são mutuamente excludentes. Mas não vejo esse debate muito presente entre os cientistas sociais. Normalmente, a gente se preocupa mais em discutir se estamos formando bem do que se estamos formando muito ou pouco. E não há muito o que a universidade possa fazer sobre isso. É uma demanda que ela recebe da sociedade.

É um debate com viés economicista...
Mas é pertinente. Um país precisa pensar no tipo de profissional de que precisa para se desenvolver. O Ministério da Educação, por exemplo, não só tem o direito como a obrigação de refletir sobre isso, de avaliar se as vagas que ofertam em seus cursos são coerentes com as demandas do mercado de trabalho e com as necessidades estratégicas do país. Se há uma distorção na demanda, é possível que a explicação esteja naquilo que eu disse anteriormente. Se a escola conseguisse resolver a curiosidade humanística das nossas crianças e jovens, eles talvez procurassem depois, com mais segurança, um curso de engenharia. A escola é obtusamente científica. Minha intenção é formar cientistas aqui na Fafich e acredito que a minha tarefa – e também a do professor do ICEx ou do ICB – seria paradoxalmente facilitada se existisse menos ciência – no mau sentido – nos ensinos fundamental e médio. Melhor seria se houvesse mais matemática e menos esforço de memorização de fórmulas das várias ciências e taxonomias biológicas. Elas não ajudam a formar cientistas, porque induzem os jovens a aceitarem dogmaticamente um conhecimento como dado.


FONTE http://www.ufmg.br/online/arquivos/016241.shtml

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Convite para Palestra Bacana

Tema da Palestra:

A retórica binária: Prometeu e Fausto em sons analógicos e digitais
Prof. José Cláudio S. Castanheira

Resumo
Será uma discussão sobre as relações complexas entre a atual cultura digital e o pensamento tecnocientífico contemporâneo, pautado pelo modelo das tecnologias de informação (TIs). Será descrito o modo como esse pensamento foi estuturado a medida que surge um self moderno, internalizado e com uma visão de mundo como construção intelectual. Serão utilizados universos e discursos sobre sons digitais e analógicos como exemplo dos ideários faustíco e prometéico, conceitos propostos pelo sociólogo português Herminio Martins.

6ª-feira, dia 8/10, às 16h20
Local: Sala de aula do P6 de Relações Internacionais.
Campus da UEPB - Rua Walfredo Leal 487, Tambiá.
(Fica na rua da Sonho Doce, e perto da Praça da Independência).

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Divulgando GT das nossas professoras Alícia e Patrícia na Semana de Humanidades UERN


GT 14 - Políticas Públicas & Identidades Tradicionais

Coordenação: Patrícia Lopes Goldfarb (UFPB), Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB) e Alcides Fernando Gussi (UFC)
O objetivo do GT Políticas Públicas & Identidades “Tradicionais” é congregar o campo dos pesquisadores que estão realizando pesquisas empíricas e reflexões teóricas nas interfaces entre as políticas públicas e as identidades ditas tradicionais. Neste sentido, reflexões relevantes são: Quais os impactos das políticas em comunidades camponesas? Ribeirinhas? Sociedades indígenas? Ciganos? Quilombolas? Como tais comunidades (re) significam como diria Sahlins (1990) as políticas de geração e transferência de renda, micro-crédito, finanças solidárias, economia solidária, políticas afirmativas dentre outras? Ademais, o GT propõe a problematização da própria categoria: “tradicional”. A relevância da proposta está no fato de nos últimos dez anos ter havido um aumento exponencial das supracitadas políticas que necessitam ser problematizadas a partir da perspectiva acadêmica em sintonia com a visão de mundo dos referidos grupos.

Osresumos deverão conter:

a) Título, nomes do(s) autor(es) e vinculação institucional;

b) Entre 5.000 e 10.000 caracteres, com espaço, aproximadamente duas páginas, três palavras chaves e áreas do conhecimento (cf. tabela do CNPq - http://www.cnpq.br/areasconhecimento/).

- Os resumos deverão ser enviados até o dia 18 de outubro para os e-mails: semanadehumanidades@uern.br e humanidades.fafic@gmail.com.

- Outras informações, consultar http://semanahumanidades.blogspot.com/

Visita do Mec

Atenção Alunos do Curso de Ciências Sociais para a visita do MEC que vai ocorrer entre os dias 7 e 8/10.

sábado, 2 de outubro de 2010

O que é ser antropólogo/a?


Palavras da historiadora Catherine Coquery-Vidrovitch, professora Emérita da Universidade de Paris VII

"[...] plus que jamais s'impose, dans tous les domaines, la necessitéd'équipes interdisciplinaires où chacun apporte son dû au champ commun [...]", donc "nous avons tous, quelle que soit notre discipline, le devoir d'être anthropologue, c'est-à-dire de ne pas nous prende pour le centre du monde, mais de nous intéresser aux hommes en les replaçant chaque fois dans leur contexte, dans leur environnement et dans leur système de compréhension particulier".

Cependant, à bon quoi d'être anthropologue?

"[...] le morcellement de la discipline traduit son inquiétude: qu'est-ce que l'anthropologie historique sinon de l'histoire, l'anthropologie juridique sinon du droit, l'anthropologie politique sinon des sciences politiques (bien comprises du moins). Et quel est le partage, sino fomrel, entre anthropologie et sociologie, dês lors que l'exotisme n'est plus le facteur de différenciation? [...] Et que l'on ne risque pas d'invoquer, au bénéfice de l'anthropologie, la quête 'identitaire': au temps de l'accélération des métisssages culturels en tout genre qui fondent la compréhension du monde et de soi-même par l'enrichissement multiple et changeant des recontres, des échanges et des syncrétismes constamment remodelés, le thème tellement à la mode aujourd'hui de l''identité' est pervers: il n'est que la version intellectuellement édulcorée et apparemment laïcisé de l'intégrisme quei sommeille en tout individu effrayé de ce que, postulant comme étranger, il a du mal à admettre comme partie de soi. Que l'anthropologie risque d'être invoquée par ce genre de recherche friande de 'ré-indigénisation' - mot remis à la mode par les politites, mais qui devrait faire peur car il est négation de l'histoire - relève du leurre".

Seleção Mestrado em Antropologia Social 2011 UFRN

Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Campus Universitário, Lagoa Nova
Natal/RN, CEP: 59072-970





Antropologia Social

Mestrado


Seleção 2011



Objetivos
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social tem como objetivo central a expansão da Antropologia como área de conhecimento na UFRN, por meio de quatro grupos de pesquisa específicos na área de formação do corpo docente: CIRS – Cultura, Identidade e Representações Sociais; GCS – Gênero, Corpo e Sexualidade; GECP – Grupo de Estudos Sobre Culturas Populares e NAVIS – Núcleo de Antropologia Visual.



Linhas de Pesquisa
PROCESSOS SOCIAIS, CULTURA E IDENTIDADES – Grupos e instituições em contextos rurais e urbanos: espaços e redes de sociabilidade, convívios sociais, gênero, meio ambiente. Emergência étnica, memória e identidade.

RITUAIS E SIMBOLISMO - O papel do símbolo na vida social e sua expressão em mitos, ritos e religiosidades. Narrativas e oralidades: temporalidades, literatura, imagens e práticas performativas. Rituais e cotidiano na sociedade contemporânea.

Curso de Mestrado
Espera-se que o curso de mestrado seja realizado entre 24 a 30 meses. No primeiro ano de atividades, os alunos cursam disciplinas obrigatórias (Teoria Antropológica Clássica e Teoria Antropológica Contemporânea) e complementares.
No segundo ano, o aluno cursa uma disciplina obrigatória, o Seminário de Pesquisa, que é organizado em módulos ao longo do primeiro semestre, atualmente nos meses de março e junho. O período de qualificação dos alunos se concretiza no segundo semestre do segundo ano letivo, geralmente entre agosto e setembro. A orientação é definida após seis meses de estudos no programa. O modelo de curso de mestrado do PPGAS estimula a formação teórica em Antropologia e privilegia uma reflexão criteriosa sobre diversos métodos de pesquisa antropológica.
O PPGAS/UFRN tem estabelecido uma série de convênios e intercâmbios, por exemplo com o INCRA/RN e o PPGAS/Museu Nacional/UFRJ através do PROCAD/CAPES.

Procuramos manter contatos acadêmicos com professores de instituições regionais, nacionais e internacionais, sobretudo através de mini-cursos e conferências.
Vagas
Doze vagas para Mestrado em Antropologia Social

Início das aulas: março de 2011

Inscrição
Período: de 01/10/2010 a 05/11/2010
Local: Secretaria do PPGAS, sala 119, CCHLA das 08h às 12h e das 13h30min às 17h30min
Inscrição Gratuita

Prova escrita 22 de novembro de 2010 – das 08h às 12h;
Prova de proficiência(inglês ou francês)- 23 de novembro de 2010 – das 08h às 12h;
Argüição do Anteprojeto – 25 e 26 de novembro de 2010;
Resultado Final – 29 de novembro de 2010

Informações
Telefone/fax: (84) 3215-3653
E-mail: ppgas@cchla.ufrn.br
Portal/site: www.cchla.ufrn.br/ppgas






Bibliografia
BALANDIER, Georges. “A noção de situação colonial”. Cadernos de Campo, n.3,Revista de Alunos de Pós-Graduação em Antropologia/USP, 1993 *

BOURDIEU, Pierre. “Le mort saisit le vif: as relações entre a história reificada e a história incorporada”. Em: O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
CLIFFORD, James. “Sobre a autoridade etnográfica”. Em: CLIFFORD, James. A Experiência Etnográfica: Antropologia e Literatura no século XX. RJ: UFRJ, 1998.
EVANS-PRITCHARD, E.E. Os Nuer. São Paulo: Perspectiva,1978.

EVANS-PRITCHARD, E.E. “Antropologia e Historia”. In: ___ . Ensayos de Antropologia Social. Madrid: Siglo XXI Editores, 1990, pgs. 44-67*
FOOTE WHYTE, William. “Sobre a evolução de Sociedade de esquina”. Em: Sociedade de esquina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2005.
MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre as variações sazoneiras das sociedades esquimó”. Em: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naif. 2003.
* Esses textos encontram-se em pdf no portal/site do Programa


Corpo Docente
Berenice Bento
Dra. em Sociologia – UnB/Universidade de Barcelona; Pós Doutora – CEAM - UnB
Gêneros; Sexualidades; Estudos Queer; Direitos Humanos

Carlos Guilherme Octaviano do Valle
Dr. em Antropologia – University London
Etnicidade e Etnologia Indígena; Identidades Sociais; Antropologia da saúde e da doença; Sexualidades; Antropologia política

Edmundo Mendes Pereira
Dr. em Antropologia Social – Museu Nacional/UFRJ
Etnologia indígena; Relações interétnicas; Ritual e Política; Cultura popular e patrimônio imaterial; Etnomusicologia

Eliane Tânia Freitas
Dra. em Antropologia – IFCS/UFRJ
Antropologia da Religião; Tecnologia; Ciberespaço; Cibercultura; Etnografia Virtual; Antropologia do Consumo

Elisete Schwade
Dra. em Antropologia – USP
Dinâmicas culturais urbanas; Religiosidade; Gênero

Francisca de Souza Miller
Dra. em Ciências Sociais – Antropologia – PUC/SP
Estudo de comunidades; História cultural;
Relações ambientais; Mudança e Etnociência

Juliana Gonçalves Melo
Dra. em Antropologia – UNB
Etnologia indígena; Sociabilidade; Identidade e Territorialidade; Antropologia Jurídica

Julie Antoinette Cavignac
Dra. em Antropologia – Université Nacional de Paris 10, França
Memória; Tradição oral; Etno-história; Etnicidade

Lisabete Coradini
Dra. em Antropologia- Universidad Nacional Autônoma de México
Cidade e espaço; Sociabilidade; Antropologia visual

Luciana de Oliveira Chianca (colaboradora)
Dra. em Antropologia – Université Bordeaux 2 – França
Antropologia Urbana; Culturas e Tecnologias digitais: Práticas e Representações; Festas e Rituais

Luiz Carvalho de Assunção
Dr. em Ciências Sociais – Antropologia- PUC/SP
Antropologia das populações afro-brasileiras;
Antropologia das formas expressivas

Rozeli Maria Porto
Dra. em Antropologia Social – UFSC
Relações de gênero; Corpo; Violências e Saúde

Coordenação PPGAS/UFRN:

Profa. Dra. Eliane Tânia Martins de Freitas
Coordenadora
Prof.Dr. Carlos Guilherme O. do Valle
Vice-Coordenador

CCHLA - Conhecimento em Debate

Aqui está uma ótima oportunidade para conhecermos as pesquisas realizadas no CCHLA por nossos colegas e tecer redes de pesquisa e cooperação na UFPB! Falem com seus orientadores e enviem seus trabalhos!

SITE http://www.cchla.ufpb.br/conhecimentoemdebate2010/

prazo importante:

Inscrição e envio de trabalhos 01 de setembro a 13 de outubro de 2010

Ciências Socias Extra Muros - próximo evento

Mais um evento do já famoso projeto de extensão Ciências Sociais Extra Muros que tem como fim responder àquelas questões recorrentes dos alunos de Ciências Sociais:
Onde vou trabalhar depois de formado?
Tem emprego para cientista social?
Só posso me inserir do mercado de trabalho como professor/a?


As professoras Mónica Franch e Flávia Pires, e os alunos Yuri Bastos, Wanessa Souto Veloso e Patrícia Oliveira convidam para a :

Palestra com Pedro Nascimento - Professor da UFAL

Tema Os cientistas sociais nas ONGs

Dia 07/10
20H!
sala 402/ CCHLA


Compareçam!
PS.: a presença pode valer créditos, fale com Patrícia Oliveira no dia do evento

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PROF. MOACIR PALMEIRA

Programa de Pós-Graduação em Sociologia – PPGS/ UFPB

Convida:


AULA INAUGURAL
com
PROF. MOACIR PALMEIRA (Museu Nacional/ UFRJ)

TEMA: Apostas Políticas


Auditório Central de Aulas
24 de setembro
9:00H

sábado, 11 de setembro de 2010

Palestra com prof. Marco Aurélio Paz Tella (UFPB)

De São Paulo a Lisboa na batida do RAP: reflexões antropológicas


Prof. Dr. Marco Aurélio Paz Tella (UFPB)


Dia 29 de novembro às 10:00H - Sala 402
no âmbito da disciplina Pesquisa Antropológica I, profa. Flávia Pires

Tod@s são bem vindos!

Palestra com Profa. Dra. Silvia Nogueira (UEPB)

PPGS convida:

TRABALHO DE CAMPO ENTRE JORNALISTAS E POLÍTICOS: reflexões e dilemas etnográficos


Profa. Dra. Silvia Nogueira (UEPB)


Dia 28 de novembro às 8:30H - Sala PPGS
no âmbito da disciplina Estudos Especiais III Trabalho de campo, profa. Flávia Pires

Tod@s são bem vindos!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

seleção para PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA na UFPA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA (PPGA)
EDITAL Nº 002/2010
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (Áreas de
Concentração: Antropologia Social, Arqueologia e Bioantropologia) abre 11 (onze) vagas no
Curso de Doutorado e 16 (dezesseis) vagas no Curso de Mestrado, para ingresso no primeiro
semestre letivo de 2011, na forma deste edital. Das 27 vagas oferecidas, 12 (doze) são vagas
especiais que serão extintas se não preenchidas conforme item 3 deste edital.
Os candidatos a Mestrado e Doutorado deverão, ao se inscrever, indicar a área de
concentração desejada. Somente serão deferidas as inscrições dos candidatos cujos projetos
estiverem adequados às áreas de atuação dos professores orientadores e às linhas de
pesquisa do Programa, listadas abaixo.
Áreas de Concentração
Antropologia Social
Contempla a formação de cientistas antropólogos em nível de mestrado e doutorado com
capacidade de atuar em conjunto com arqueólogos e bioantropólogos. Tem por foco a
formação teórica em Antropologia Social, direcionada para atuação na Pan-Amazônia,
levando em consideração a relação antropólogo e sujeitos sociais junto aos quais os
profissionais trabalham privilegiando a compreensão da diversidade cultural dos povos
tradicionais que habitam a região, sob diversas óticas, nativas e acadêmicas.
Arqueologia
Objetiva a formação de cientistas arqueólogos em nível de mestrado e doutorado. O foco da
área de concentração é a formação teórica em arqueologia antropológica, direcionada para
atuação na Pan-Amazônia, levando em consideração a relação do arqueólogo e do
patrimônio arqueológico com as populações que habitam a região.
Bioantropologia
Visa qualificar profissionais para que sejam capazes de atuar nas diversas interfaces entre
Arqueologia, Antropologia Social e outras áreas teóricas e práticas, como na escavação e
investigação de sítios arqueológicos onde existam restos esqueletais humanos, na interação
com pesquisadores interessados nos mecanismos biosociais que originam doenças entre
populações tradicionais e grupos vulnerabilizados, em questões relacionadas à ética e
bioética das pesquisas envolvendo seres humanos do presente ou do passado, em estudos
sobre as relações entre biodiversidade e sociodiversidade, contribuindo, também, nas
perícias na área de Antropologia genética e forense.
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Linhas de Pesquisa
Povos indígenas e populações tradicionais
Investiga os povos indígenas e as populações tradicionais na Amazônia a partir da
diversidade cultural e biológica, na perspectiva de apreender os diferenciados saberes que
possibilitam o estabelecimento de relações sociais com a paisagem. Busca compreender as
formas diversas e plurais de organização social e política de forma sincrônica e diacrônica,
preocupando-se com o patrimônio cultural material e imaterial dos povos tradicionais.
Paisagem, Memória e Gênero
Investiga os conceitos de paisagem no limite das tensões natureza versus cultura articulando
paisagem aos referentes: imaginário, memória e gênero. Trabalha as representações de
natureza entre sociedades ocidentais e tradicionais da Amazônia ao longo do tempo.
Trabalha as categorias espaço (terra e territórios tradicionais ou não), e tempo em busca de
vínculos com as diversas noções de lugar e paisagem, imaginário e gênero.
Arqueologia Amazônica: Mudança Cultural e Significados
Investiga a ocupação da Amazônia, a partir dos remanescentes culturais materiais
produzidos por populações humanas, e as transformações que as mesmas deixaram
impressas na paisagem. Estuda processos de mudança cultural em uma perspectiva
diacrônica, levando em conta a regionalização de práticas culturais, sistemas sociopolíticos,
intercâmbio de artefatos e idéias, rituais, edificações, linguagem visual e memória. Dialoga
com a etno-história, etnologia, etnoarqueologia, bioarqueologia, paleogenética e lingüística
histórica.
Patrimônio Cultural/Biológico e Arqueologia Pública
Investiga a prática da pesquisa antropológica e questões patrimoniais em suas relações com
populações amazônicas, realizando uma antropologia reflexiva e voltada para a intervenção
e responsabilidade social. Discute o patrimônio cultural e biológico a partir de uma
perspectiva êmica, diagnosticando problemas, construindo conhecimento e propondo
estratégias de ação que possam influenciar a elaboração de políticas públicas para a
melhoria da qualidade de vida das populações da região.
Socioecologia da Saúde e da Doença
Busca a compreensão das relações entre populações humanas e o meio ambiente tanto no
passado (através de estudos osteológicos e bioarqueológicos) como no presente (através de
estudos bioantropológicos), levando em conta a variabilidade biológica e sociocultural dos
povos da região. Investiga a relação entre, por um lado, condições ambientais e
socioeconômicas, e, por outro, as características genéticas, considerando as maneiras como
modificações no meio ambiente (natural, social, econômico, político) afetam os grupos
humanos.
Antropologia Genética e Forense
Investiga a evolução biológica e cultural dos diversos grupos humanos que colonizaram a
Amazônia desde seu passado remoto até os dias de hoje, englobando a genética e a
bioarqueologia. Estuda a distribuição de genes envolvidos em doenças de caráter familiar
em populações isoladas e na população em geral. Realiza estudos na área de antropologia
forense e genética forense.
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1. SELEÇÃO PARA O CURSO DE DOUTORADO
1.1. Banca Examinadora
Profa. Dra. Francisca Alves Cardoso (Examinadora)
Profa. Dra. Edna Ferreira Alencar (Examinadora)
Profa. Dra. Maura Imazio (Examinadora)
Prof. Dr. Ernani Pinheiro Chaves (examinador suplente)
1.2. Vagas
São ofertadas 11 (onze) vagas para o Curso de Doutorado, vinculadas aos professores
orientadores, de acordo com a área de concentração e as linhas de pesquisa do Programa.
1.3. Documentos necessários à inscrição
Os candidatos à seleção deverão apresentar à Secretaria do Programa os seguintes
documentos no ato da inscrição:
• Ficha de inscrição disponível junto à secretaria do PPGA e também anexo a este
Edital.
• Diploma de curso de Mestrado aprovado pela Capes.
• Curriculum vitae no formato Lattes/CNPq, devidamente documentado,
abrangendo os dados essenciais sobre a carreira em termos de produção
acadêmica, estudos extra-curriculares e atividades profissionais.
• Carta na qual exponha as razões da candidatura, com indicação da
disponibilidade real de tempo para consagrar ao curso e dos recursos disponíveis
para sua manutenção.
• Duas cartas de apresentação de profissionais que atestem as qualidades
acadêmicas do candidato.
• Duas fotografias recentes 3x4.
• Um exemplar (impresso e em CD) de cada trabalho que tenha publicado (sendo
obrigatório ter publicado pelo menos um artigo).
• Um exemplar (impresso e em CD) da dissertação de mestrado.
• Projeto de pesquisa (impresso e em CD), apresentando o trabalho que pretende
desenvolver ao longo do curso. O projeto deverá conter minimamente os
seguintes itens: problema, objetivos, relevância acadêmica e social da pesquisa,
metodologia, cronograma e bibliografia básica. No projeto deve ser indicada a
área e a linha de pesquisa desejadas. O projeto deverá ser apresentado em, no
máximo, 15 páginas, espaço 1,5, fonte: Times New Roman 12, margens com 2,5
cm, e observando as normas atuais da ABNT.
1.4. Etapas da Seleção
A seleção consiste de duas etapas: uma eliminatória e uma classificatória.
1.4.1. A etapa eliminatória da seleção ao Doutorado consistirá de três provas escritas e da
defesa do projeto de pesquisa. As provas consistirão de:
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a. uma prova dissertativa de conhecimentos sobre Antropologia.
b. uma prova de proficiência em língua inglesa, baseada na compreensão de textos.
c. uma prova de proficiência em língua francesa, baseada na compreensão de textos.
A nota mínima necessária para aprovação em cada uma das provas referidas acima é seis
(6,0).
Estarão dispensados da prova de inglês aqueles candidatos que apresentarem um dos
seguintes comprovantes: exame TOEFL (500 pontos), exame Michigan, Cambridge ou British
Council, realizados nos últimos 12 (doze) meses, ou ainda comprovante de haver estudado
pelo menos um (01) ano em país de língua inglesa.
Estarão dispensados da prova de francês aqueles que apresentarem um dos seguintes
comprovantes: exame TCF e Nancy (ou equivalente), realizados nos últimos doze meses, ou
ainda comprovante de haver estudado pelo menos um (01) ano em país de língua francesa.
1.4.2. Apenas os candidatos aprovados nas provas da etapa eliminatória e na
entrevista/defesa de projeto de tese estarão aptos a concorrer na etapa de classificação,
que será baseada nos seguintes itens:
• Notas obtidas nas provas escritas.
• Nota obtida na entrevista/defesa do projeto de tese.
• Análise do Curriculum Vitae (modelo Lattes) e das cartas de apresentação.
• Análise da carta de intenção justificando o interesse pelo curso, o tema de
pesquisa que gostaria de trabalhar e as condições para levar o curso a termo.
• Análise de artigo(s) publicado(s), apresentado(s) no momento da inscrição.
Será considerado classificado nesta etapa o candidato que obtiver nota mínima 6 (seis), no
intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
1. 5. Classificação Geral
A classificação geral será obtida pela média ponderada das notas atribuídas às provas, à
análise do currículo/artigos e à defesa do projeto de tese, sendo aprovados os candidatos
que obtiverem nota final igual ou superior a 6 (seis), no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
Serão aprovados no exame de proficiência os candidatos que obtiverem nota igual ou
superior a 6 (seis), no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez), em cada uma das provas. A nota final
será dada pela seguinte fórmula:
Nota Final = [(PA x 3,0)+(PI x 1,5) + (PF x 1,5) + (CV x 2,0) + (DP x 2,0)]/10
Prova Antropologia (PA) – Peso 3,0
Prova Inglês (PI) – Peso 1,5
Prova Francês (PF) – Peso 1,5
Currículo (CV)– Peso 2,0
Defesa do projeto (DP) – Peso 2,0
O não comparecimento em quaisquer das etapas da seleção importará eliminação do
candidato.
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2. SELEÇÃO PARA O CURSO DE MESTRADO
2.1. Banca Examinadora:
Profa. Dra. Ândrea Kely Ribeiro dos Santos (Examinadora)
Profa. Dra. Rosa Elizabeth Acevedo Marin (Examinadora)
Profa. Dra. Denise P. Schaan (Examinadora)
Prof. Dr. Antonio Otaviano Vieira Junior (Examinador suplente)
2.2. Vagas
São ofertadas 16 (dezesseis) vagas para o Curso de Mestrado, vinculadas aos professores
orientadores, de acordo com sua área de concentração e as linhas de pesquisa do Programa.
A inscrição de discente concluinte de curso de graduação poderá ser acatada
condicionalmente, devendo o mesmo apresentar declaração do dirigente de seu curso de
Graduação de que é concluinte. Caso aprovado na seleção, o candidato (a) deverá
apresentar, no ato da matrícula, documento comprobatório de conclusão do curso de
Graduação. Os casos omissos serão avaliados pelo Colegiado do PPGA.
2.3. Documentos necessários à inscrição:
De acordo com o Art. 28, do capítulo VII do Regimento do Programa de Pós-Graduação em
Antropologia - PPGA/UFPA, os candidatos à seleção deverão apresentar à Secretaria do
Programa os seguintes documentos no ato da inscrição:
• Ficha de inscrição disponível junto à secretaria do PPGA e anexa a este Edital.
• Diploma de Graduação em Curso aprovado pelo MEC.
• Histórico Escolar da Graduação.
• Curriculum vitae no formato Lattes/CNPq, devidamente documentado,
abrangendo os dados essenciais sobre a carreira em termos de produção
acadêmica, estudos extra-curriculares e atividades profissionais.
• Carta na qual exponha as razões da candidatura, com indicação da
disponibilidade real de tempo para consagrar ao curso e dos recursos disponíveis
para sua manutenção.
• Duas cartas de apresentação de profissionais que atestem as qualidades
acadêmicas do candidato.
• Duas fotografias recentes 3x4.
• Um exemplar (impresso e em CD) de cada trabalho que porventura tenha
publicado.
• Um exemplar (impresso e em CD) do Trabalho de Conclusão de Curso, para
aqueles graduados em cursos que exigem TCC para a graduação.
• Pré-Projeto de pesquisa (impresso e em CD), expondo o trabalho que pretende
desenvolver ao longo do curso. O pré-projeto deverá conter minimamente os
seguintes itens: problema, relevância acadêmica e social da pesquisa, objetivos,
metodologia, cronograma e bibliografia básica. No pré-projeto deverá ser
indicada a área de concentração e a linha de pesquisa a que se candidata. O pré6
projeto deve conter no máximo 10 páginas, espaço 1,5, fonte: Times New Roman
12, margens com 2,5 cm, e observando as normas atuais da ABNT.
2.4. Etapas da Seleção
A seleção consiste de duas etapas: uma eliminatória e uma classificatória.
2.4.1. A etapa eliminatória da seleção ao Mestrado consistirá de duas provas escritas e da
defesa do pré-projeto de pesquisa. As provas serão:
a. uma prova dissertativa de conhecimentos sobre Antropologia.
b. uma prova de proficiência em língua inglesa, baseada na compreensão de textos.
A nota mínima necessária para aprovação em cada uma das provas referidas acima é 6 (seis).
Estarão dispensados da prova de inglês aqueles candidatos que apresentarem um dos
seguintes comprovantes: exame TOEFL (500 pontos), exame Michigan, Cambridge ou British
Council, realizados nos últimos 12 (doze) meses, ou ainda comprovante de haver estudado
pelo menos um (01) ano em país de língua inglesa.
2.4.2. Apenas os candidatos aprovados nas provas da etapa eliminatória estarão aptos a
concorrer na etapa de classificação, que será baseada nos seguintes itens:
• Notas obtidas nas provas escritas.
• Análise do Curriculum Vitae (modelo Lattes) e das cartas de apresentação.
• Análise da carta de intenção justificando o interesse pelo curso, o tema de
pesquisa que gostaria de trabalhar e suas condições de levar o curso a termo.
• Nota obtida na defesa (entrevista) e análise do pré-projeto.
Será considerado aprovado na defesa do pré-projeto o candidato que obtiver nota mínima 6
(seis), no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
2.5. CLASSIFICAÇÃO E APROVAÇÃO
A classificação geral para o candidato que realizar as duas fases será obtida pela média
ponderada das notas atribuídas às provas, à análise e defesa do pré-projeto, e à análise do
currículo, sendo aprovados os candidatos que obtiverem nota final igual ou superior a 6
(seis), no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez). Serão aprovados no exame de proficiência os
candidatos que obtiverem nota igual ou superior a 6 (seis), no intervalo de 0 (zero) a 10
(dez), em cada uma das provas. A nota final será dada pela seguinte fórmula:
Nota Final = [(PA x 3,5)+(PI x 2,0) + (CV x 2,0) + (DP x 2,5)]/10
Prova Antropologia (PA) – Peso 3,5
Prova Inglês (PI) – Peso 2,0
Currículo (CV)– Peso 2,0
Defesa do projeto (DP) – Peso 2,5
O não comparecimento em quaisquer das etapas da seleção importará eliminação do
candidato.
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3. VAGAS
3.1. Vagas não preenchidas
As vagas somente serão preenchidas por candidatos cuja média final seja superior a 6. No
caso de haver número menor de candidatos aprovados do que o número de vagas
disponíveis, as mesmas continuarão vagas.
3.2. Remanejamento de Vagas após Seleção
A comissão julgadora é soberana para, não havendo candidatos em número suficiente para
preencher as vagas de Mestrado, oferecer mais vagas para o Doutorado, e vice-versa,
completando o número final de 15 (quinze) vagas preenchidas. As vagas especiais não serão
preenchidas ou remanejadas na falta de candidatos aprovados.
3.3. Vagas Especiais
3.3.1. Institucionais
São reservadas 6 (seis) vagas, sendo 3 (três) vagas para o mestrado e 3 (três) vagas para o
doutorado, aos candidatos docentes e técnicos administrativos da UFPA que serão
preenchidas obedecendo integralmente as normas do presente edital.
Os candidatos às vagas devem apresentar a declaração de liberação da unidade de origem
para realização do curso em caso de aprovação, devidamente registrada nas instâncias
pertinentes.
3.3.2. Políticas afirmativas
São reservadas 3 (três) vagas para candidatos dos seguintes grupos:
I – 2 (duas) vagas para pessoas pretas, sendo 1 (uma) vaga para o mestrado e 1 (uma) vaga
para o doutorado.
II – 2 (duas) vagas para pessoas indígenas, sendo 1 (uma) vaga para o mestrado e 1 (uma)
vaga para o doutorado.
1. A admissão de pessoas indígenas será feita com base em critério classificatório por nível
de opção até o preenchimento das vagas fixadas, sendo 1 (uma) vaga para o mestrado e 1
(uma) vaga para o doutorado.
2. As solicitações de inscrições são admitidas da mesma forma do previsto no Edital, sendo
que será exigido documento de indicação feita por liderança tradicional ou autoridade
política indígena.
3. Aos candidatos indígenas é solicitada, apenas, uma proposta de trabalho (pré-projeto para
o Mestrado e projeto de tese para o doutorado) e a defesa das propostas de trabalho
apresentadas.
4. Os candidatos indígenas selecionados, de acordo com a indicação da banca examinadora e
a critério do Colegiado, poderão cumprir etapa de nivelamento.
III – 2 (duas) vagas para pessoas portadoras de deficiência, sendo 1 (uma) vaga para o
mestrado e 1 (uma) vaga para o doutorado.
As pessoas indicadas no inciso I deverão declarar sua condição; as pessoas indicadas no
inciso II deverão observar as normas acima; as pessoas indicadas no inciso III deverão
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declarar sua condição, apontando a deficiência de que são portadoras, de acordo com as
disposições legais em vigor.
Os candidatos dos grupos indicados nos itens 3.3.1 e 3.3.2 concorrerão às vagas reservadas;
quando as mesmas não forem ocupadas serão extintas.
4. DETALHAMENTO DAS ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO
4.1. Prova Escrita de Conhecimentos sobre Antropologia
A prova terá a duração de 4 (quatro) horas.
As questões da prova serão informadas no momento em que se iniciar a prova.
A bibliografia é indicada no Anexo 1 deste Edital. A bibliografia levada pelo candidato poderá
ser usada durante a realização da prova.
Serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem nota mínima 6 (seis), no
intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
4.2. Exame de Proficiência em Idioma Estrangeiro
É de caráter exclusivamente eliminatório, com 4 (quatro) horas de duração, facultado o uso
de dicionário. Só serão corrigidas as provas de idioma estrangeiro daqueles candidatos que
obtiveram nota mínima de 6.0 na prova escrita de Antropologia.
4.3. Defesa do projeto/pré-projeto
A defesa do projeto ou pré-projeto de pesquisa será realizada perante os membros da Banca
Examinadora, que avaliarão o projeto (caso do Doutorado) ou pré-projeto (caso do
Mestrado) questionando o candidato oralmente.
Será considerado aprovado na defesa o candidato que obtiver nota mínima 6 (seis), no
intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
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5. CALENDÁRIO
Período de inscrição 01o/09/2010 (quarta) a 29/10/2010 (sexta),
das 9h30 às 12h e das 14h30 às 16h30
Divulgação do deferimento das inscrições 04/11/2010 (sexta)
Prova Escrita de Antropologia 09/11/2010 (terça), início às 8h30
Prova de Proficiência em Inglês 10/11/2010 (quarta), início às 8h30
Prova de Proficiência em Francês 10/11/2010 (quarta), início às 14h30
Defesa do Pré-Projeto/Mestrado (apenas
para os candidatos de outros estados ou
países)
11/11/2010 (quinta), em horário a ser
divulgado
Defesa do Projeto/Doutorado (apenas para
os candidatos de outros estados ou países)
11/11/2010 (quinta), em horário a ser
divulgado
Divulgação do resultado das provas com
chamada para entrevista (candidatos
residentes em Belém e no interior do estado
do Pará)
17/11/2010 (quarta)
Defesa do Pré-Projeto/Mestrado (candidatos
residentes em Belém e no interior do estado
do Pará)
18 e 19/11/2010 (quinta e sexta), em
horário a ser divulgado
Defesa do Projeto/Doutorado (candidatos
residentes em Belém e no interior do estado
do Pará)
18 e 19/11/2010 (quinta e sexta), em
horário a ser divulgado
Divulgação dos aprovados 25/11/2010 (quinta)
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1. A divulgação dos resultados do processo de seleção será feita pela Secretaria do PPGA,
por ordem de classificação.
6.2. Das decisões da Banca Examinadora caberá recurso no prazo de 24 horas, a contar da
divulgação dos resultados.
6.3. Os candidatos deverão comparecer a todas às etapas da seleção munidos de documento
de identificação com foto.
6.4. As provas serão realizadas no Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo
(LAANF).
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7. CORPO DOCENTE
7.1 Vagas por docente
Abdelhak Razky (1)
Ândrea Kely Campos Ribeiro dos Santos (2)
Antonio Otaviano Vieira Junior (1)
Cristina Donza Cancela (1)
Denise Pahl Schaan (3)
Edna Ferreira Alencar (2)
Ernani Pinheiro Chaves (2)
Fernando Luiz Tavares Marques (1)
Flávio Leonel Abreu da Silveira (1)
Francisca Alves Cardoso (2)
Hilton Pereira da Silva (1)
Jane Felipe Beltrão (1)
Marcia Bezerra de Almeida (0)
Maura Imazio da Silveira (1)
Rosa Elizabeth Acevedo-Marin (1)
Sidney Emanuel Batista dos Santos (1)
7. 2. Corpo docente
Abdelhak Razky, lingüista, doutor pela Université de Toulouse Le Mirail docente da área de
Linguistica Antropológica É membro do corpo editorial de periódicos nacionais e
internacionais, líder do Grupo de Pesquisa GEOLING: Atlas Geosociolingüístico do Pará
(UFOA) e membro do Grupo de Pesquisa Atlas Lingüístico do Brasil (UFBA). Tem experiência
na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística, geografia linguística, dialetoligia,
socioterminologia e ensino aprendizagem de línguas. E-mail: razky@ufpa.br.
Ândrea Kely Campos Ribeiro dos Santos, geneticista, doutora em Genética pela
Universidade de São Paulo (FMRP/USP). Realizou estudos de Pós-Doutorado na Indiana
University (Estados Unidos). Docente da área de Bioantropologia, participa das linhas de
pesquisa Socioecologia da Saúde e da Doença e Antropologia Genética e Forense e dos
Grupos de Pesquisa em Bioantropologia (UFPA), Genética Forense (UFPA), Genética Humana
e Médica (UFPA) e Grupo Multidisciplinar de Oncologia (UFPA). É pesquisadora do CNPq. Email:
akely@ufpa.br.
Antonio Otaviano Vieira Junior, historiador, doutor em História Social pela Universidade de
São Paulo (USP). Realizou estudos de pós-doutorado em História na Universidade de Lisboa,
Portugal (2006). É docente da área de Antropologia Social ligado a linha de pesquisa
Paisagem, memória e gênero. É pesquisador do CNPq. Coordena o Centro de Memória da
Amazônia da UFPA, e participa dos Grupos de Pesquisa Demografia e História (UFPR) e
História da Amazônia Colonial (UFPA). E-mail: otaviano@ufpa.br.
Cristina Donza Cancela, antropóloga e historiadora, doutora pela Universidade de São Paulo-
USP (2006), professora da área de concentração em Antropologia Social, integrante da linha
de pesquisa Paisagem, Memória e Gênero, desenvolve projetos na área de gênero,
11
sexualidade e corpo em Belém e em áreas indígenas, além de trabalhar com relações
familiares, conjugalidade e imigração em uma perspectiva histórica e antropológica. E-mail:
donza@ufpa.br.
Denise Pahl Schaan (vice-coordenadora), arqueóloga, PhD em Antropologia Social pela
Universidade de Pittsburgh (2004), professora da área de concentração em Arqueologia,
integrante da linha Arqueologia Amazônica: mudança cultural e significados, desenvolve
projetos de pesquisa relacionados a sociedades complexas, arqueologia da paisagem,
ecologia histórica, a partir principalmente do Marajo, Acre e região do baixo Amazonas. É
pesquisadora do CNPq. E-mail: denise@marajoara.com.
Edna Ferreira Alencar, antropóloga, doutora em Antropologia Social e Cultural pela
Universidade de Brasília (UnB). É líder do Grupo de Pesquisa Estudos Interculturais e
Socioambientais (UFPA) e Territorialidades, Identidades e Gestão Ambiental em Áreas
Protegidas (IDSM). É pesquisadora associada do Instituto de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá (IDSM/MCT) e colaboradora do Laboratório de Estudos de Ecossistemas
Amazônicos (LEEA) da UFPA. Docente relacionada às linhas de pesquisa Povos indígenas e
populações tradicionais e Paisagem, memória e gênero. E-mail: ealencar@ufpa.br .
Ernani Pinheiro Chaves, doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) tendo
realizado, na oportunidade, estudos e pesquisas na Faculdade de Teologia (1989-1991) e na
Universidade Técnica (1992), ambas em Berlim, Alemanha. Fez estágio de Pós-Doutorado
(1998) na Universidade Técnica de Berlim e, em Bauhaus-Universität (2003), em Weimar-
Alemanha. É pesquisador do CNPq. Coordena a Casa de Estudos Germânicos da UFPA.
Trabalha com Filosofia Alemã, em especial, com Nietzsche e a Escola de Frankfurt. Realiza
estudos sobre o pensamento de Michel Foucault e no âmbito da Filosofia da Psicanálise.
Trabalha na área de concentração em Antropologia Social na linha de pesquisa Paisagem,
memória e gênero. E-mail: erna.nic@hotmail.com.
Fernando Luiz Tavares Marques, arquiteto, doutor em História pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUC- RS). É pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi
(MPEG) responsável pela Área de Arqueologia da instituição. Realiza pesquisas de
Arqueologia urbana e Arqueologia industrial, em sítios localizados na área estuarina do rio
Amazonas, incluindo, Belém, Barcarena, Moju, Abaetetuba, Colares, Acará, Portel, Melgaço e
Ilha de Marajó. E-mail: fernando@museu-goeldi.br .
Flávio Leonel Abreu da Silveira, antropólogo, doutor em Antropologia Social pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É membro dos Grupos de Pesquisa
Estudos Interculturais e Socioambientais (UFPA), Antropologia, Patrimônio, Memória e
Expressões Museais (UFG), Arqueologia Pública (UFPA) e Cidade, Aldeia e Patrimônio (UFPA).
Trabalha na linha de pesquisa Paisagem, memória e gênero dentro da área de concentração
em Antropologia Social. E-mail: flabreu@ufpa.br .
Francisca Alves Cardoso, antropóloga, doutora em Antropologia Biológica/ Paleopatologia
pela Universidade de Durham (Reino Unido). É associada ao Centro em Rede de Investigação
em Antropologia – CRIA e colaboradora do Centro de Investigação em Antropologia – CIAS,
da Universidade de Coimbra, ambos em Portugal. Atua na área da Bioantropologia
relacionada às linhas de pesquisa: Socioecologia da Saúde e da Doença e Antropologia
genética e Forense. E-mail: alvescardoso@ufpa.br .
12
Hilton Pereira da Silva, médico e biólogo, mestre em antropologia e em saúde Pública,
doutor em antropologia/bioantropologia pela Ohio State University, EUA (2001), professor
da área de concentração em Bioantropologia, integrante das linhas Socioecologia da Saúde e
da Doença e Antropologia Genética e Forense. Desenvolve projetos sobre variabilidade
humana, determinantes sociais em saúde, relações entre saúde e ambiente em populações
da Amazônia e da Mata Atlântica, educação e políticas públicas de saúde, antropologia
forense e evolução humana. E-mail: hdasilva@ufpa.br.
Jane Felipe Beltrão (coordenadora), antropóloga e historiadora, doutora pela UNICAMP
(1999), professora da área de concentração em Antropologia Social, integrante da linha
Povos Indígenas e populações tradicionais desenvolve projetos de pesquisa entre povos
indígenas e não-indígenas a partir de Belém, Marabá, Santarém e Altamira. É pesquisadora
do CNPq. E-mail: jane@ufpa.br .
Marcia Bezerra de Almeida, arqueóloga, doutora em Arqueologia pela Universidade de São
Paulo (USP). É docente junto à Universidade Federal do Pará (UFPA) e ao Departamento de
Antropologia da Indiana University, nos Estados Unidos. É coordenadora do Curso de
Especialização em Arqueologia da UFPA. É líder do Grupo de Pesquisa Arqueologia Pública
(UFPA) com K. Anne Pyburn/IU, e participa dos Grupos de Pesquisa Antropologia,
Patrimônio, Memória e Expressões Museais (UFG) e Arqueologia e Bioarqueologia:
Patrimônio Cultural e Ambiental (UFS). É pesquisadora do CNPq. Docente da área de
concentração em Arqueologia relacionada às linhas de pesquisa: Arqueologia Amazônica:
mudança cultural e significados e Patrimônio cultural/biológico e Arqueologia Pública. Email:
mar.bezerra@uol.com.br .
Maura Imazio da Silveira, arqueóloga, doutora em Arqueologia pela Universidade de São
Paulo (USP). É pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e foi membro do
corpo editorial da Instituição de 2005 a 2008. É membro do Grupo de Pesquisa Estudos de
Terra Preta Arqueológica na Amazônia (MPEG) e pesquisadora do CNPq. Docente da área de
concentração em Arqueologia atuando nas linhas de pesquisa Arqueologia Amazônica:
mudança cultural e significados. E-mail: maura.imazio@gmail.com.
Rosa Elizabeth Acevedo Marin, historiadora, doutora em História e Civilização pela École des
Hautes Études en Sciences Sociales (França). Fez estudos de Pós-Doutorado no Université de
Quebec À Montreal (1992) e no Centre National de la Recherche Scientifique (1993). É
coordenadora da Sede Institucional da Associação de Universidades Amazônicas (UNAMAZ).
Participa dos Grupos de Pesquisa Estudos Amazônicos (UFF), Mineração e Desenvolvimento
Sustentável, Núcleo de Pesquisas em Territorialização, Identidade e Movimentos Sociais
(UEA), Saúde, trabalho e Meio Ambiente e Trabalho, Empresas e Mercados Globalizados.
Atua na área de concentração em Antropologia Social na linha de pesquisa Povos indígenas e
populações tradicionais. E-mail: ream30@hotmail.com.
Sidney Emanuel Batista dos Santos, geneticista, doutor em Genética pela Universidade de
São Paulo (FMRP/USP). É pesquisador do CNPq, líder dos Grupos de Pesquisa Genética
Forense e Genética Humana e Médica e pesquisador do Grupo Multidisciplinar de Oncologia.
Trabalha na área de concentração em Bioantropologia e nas linhas de pesquisa Antropologia
genética e forense. E-mail: sidneysantos@ufpa.br .
13
8. INSCRIÇÕES
8.1. Local:
Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Universidade Federal do Pará
Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto
Av. Augusto Correia, No. 1
CEP 66.075-110 – Belém – Pará – Brasil
Fone/Fax: (91) 3201-8327
E-mail: ppgacampos@ufpa.br
8.2. Horário: 9h30 às 12h e 14h30 às 16h30.
8.3. Serão aceitas inscrições pelo correio somente na modalidade SEDEX e com data de
postagem até o último dia do prazo.
Belém, 16 de agosto de 2010.
Profª. Drª. Jane Felipe Beltrão
Coordenadora do Programa de
Pós-Graduação em Antropologia (PPGA)
14
ANEXO 1
BIBLIOGRAFIA PARA A PROVA DE MESTRADO PPGA
FAUSTO, Carlos. “Banquete de gente: comensalidade e canibalismo na Amazônia” Mana
[online]. vol.8, n.2, 2002, pp. 7-44. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/mana/v8n2/16135.pdf
FOUCAULT, Michel. “O corpo dos condenados” In: Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes, 1997, pp.
9-33.
FRANCHETTO, Bruna. “A guerra dos alfabetos: os povos indígenas na fronteira entre o oral e
o escrito” Mana [online]. vol.14, n.1, 2008, pp. 31-59. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/mana/v14n1/a02v14n1.pdf
GASPAR NETO, Verlan Valle; SANTOS, Ricardo Ventura. “A cor dos ossos: narrativas
científicas e apropriações culturais sobre “Luzia”, um crânio pré-histórico do Brasil” Mana
[online]. vol. 15, no. 2, 2009, pp. 449-480. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/mana/v15n2/a05v15n2.pdf
HECKENBERGER, Michael J. “O enigma das grandes cidades. Corpo privado e Estado na
Amazônia” In: A outra margem do Ocidente (Brasil 500 anos:experiência e destino). Editado
por A. Novaes. São Paulo: Cia. das Letras, 1999, pp. 125-152.
LUNA, Naara. “A personalização do embrião humano: da transcendência na biologia” Mana
[online]. vol.13, n.2, 2007: pp. 411-440. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/mana/v13n2/05.pdf
MAUSS, Marcel. “As técnicas do corpo” In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify,
2003, pp.399-422.
TURNER, Terence. “The Social Skin” In: Not Work Alone. Editado por J. Cherfas. Londres:
Temple Smith, 1980, Pp. 112-140.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “A fabricação do corpo na sociedade Xinguana” In:
Sociedades Indígenas e Indigenismo no Brasil. Editado por O. Filho. Rio: Marco Zero, 1987,
pp. 31-41.
BIBLIOGRAFIA PARA A PROVA DE DOUTORADO PPGA
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “Identidade Étnica, Identificação e Manipulação” In:
Identidade, Etnia e Estrutura Social. São Paulo : Pioneira, 1976: pp. 1-31.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “Um Conceito Antropológico da Identidade” In:
Identidade, Etnia e Estrutura Social. São Paulo : Pioneira, 1976: pp. 33-52.
15
LÉVI-STRAUSS, Claude. “A ciência do concreto” In: O Pensamento Selvagem. São Paulo,
Ed. Nacional/EdUSP, 1970: pp. 19-55.
LEWIN, Roger. “8. The human Milieu” In: Human Evolution: An Illustrated Introduction.
Oxford, Blackwell Scientific Publications, 2005: pp. 217-336
LEWIN, Roger. “9. New Words” In: Human Evolution: An Illustrated Introduction.
Oxford, Blackwell Scientific Publications, 2005: pp.237-252.
LIMA, Tania Andrade. “O povoamento inicial do continente americano: migrações,
contextos, datações” In: SILVA, Hilton Pereira & RODRIGUES-CARVALHO, Claudia.
(Orgs). Nossa origem: o povoamento das Américas: visões multidisciplinares. Rio de
Janeiro: Vieira & Lent, 2006: pp. 77-103.
MENDONÇA DE SOUZA, Sheila M. F.; RODRIGUES-CARVALHO, Claudia; SILVA, Hilton
Pereira & LOCKS, Martha. “Revisitando a discussão sobre o Quaternário de Lagoa Santa
e os Povos das Américas: 160 anos de debates científicos” In: SILVA, Hilton Pereira &
RODRIGUES-CARVALHO, Claudia. (Orgs). Nossa origem: o povoamento das Américas:
visões multidisciplinares. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2006: pp. 19-43
STORTO, Luciana & FRANCHETTO, Bruna. “Hipóteses lingüísticas sobre o povoamento
das Américas: é o Amerídio a língua original do continente sul-americano?” In: SILVA,
Hilton Pereira & RODRIGUES-CARVALHO, Claudia. (Orgs). Nossa origem: o povoamento
das Américas: visões multidisciplinares. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2006: pp. 77-103.
SUTTON, M.Q. & ANDERSON, E.N. “4. Cultural Ecology ” In: Introduction to Cultural
Ecology. Lanham, Altamira Press, 2010: pp. 91-132.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo B. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo
ameríndio” Mana. [online]. vol. 2 (2). 1996 pp. 115-144.
16
ANEXO 2
FICHA DE INSCRIÇÃO
I - NÍVEL: ( ) Mestrado ( ) Doutorado
Área de Concentração:
Linha de Pesquisa:
Orientador1:
II – DADOS PESSOAIS
Nome:
Sexo: ( ) M ( ) F Data Nascimento:
Cidade de Nascimento: UF:
Nacionalidade:
CPF:
Identidade No: Órgão Exp.: Data de Emissão:
Estado Civil:
Nome do Cônjuge:
Filiação: Pai:
Mãe:
Endereço Residencial:
Bairro: CEP: Cidade/UF:
Fone: Celular: Fax:
E-mail:
Cor: ( ) Branca ( ) Preta ( ) Amarela ( ) Parda ( ) Indígena
Indicar Etnia (se indígena):
Portador de deficiência (CID):
Está concorrendo à reserva de vagas ( item 3.3. do Edital): ( )Sim ( ) Não
Caso positivo indique qual:
1 Indicação sujeita a aprovação pelo colegiado do PPGA, de acordo com a previsão de vagas
por docente, área de concentração e linha de pesquisa.
Foto
3 X 4
17
III – DADOS ACADÊMICOS
Ano/Semestre letivo em que concluiu a graduação ou mestrado:
Curso:
Instituição:
Pretende se candidatar à obtenção de bolsa de estudo? ( ) Sim2 ( ) Não
Leciona ou lecionou em Instituições de Ensino Superior?
Em caso positivo:
a) Qual(is) instituição(ões):
b) Qual(is) período(s):
c) Qual(is) disciplina(s):
IV – DADOS PROFISSIONAIS
Atividade principal (não acadêmica):
Regime de Trabalho/Horário:
Endereço onde desenvolve sua atividade principal:
Possui outras atividades profissionais? Quais?
Semanalmente, de quantas horas disporá para dedicar-se ao Curso?
Pretende desligar-se de sua atual ocupação para dedicar-se ao Curso?
Belém-PA, ____/_____/2010.
Assinatura do(a) candidato(a)
2 A bolsa de estudo requer dedicação exclusiva às atividades acadêmicas no PPGA.
18
Documentos Apresentados
Ficha de Inscrição adequadamente preenchida
2 (duas) Fotos 3 x 4
Diploma Graduação
Diploma Mestrado (Candidatos ao Doutorado)
Histórico Escolar
2 (duas) Cartas de apresentação
Exemplar de TCC e/ou Dissertação
Artigo Publicado (Candidatos ao Doutorado)
Projeto ou Pré-Projeto
Curriculum Lattes
Cópia de RG e CPF
Assinatura do(a) conferente:

Edital pesquisa - gênero, mulheres e feminismos

Secretaria de Políticas para as Mulheres

Edital destina sete milhões para apoiar pesquisas sobre gênero, mulheres e feminismos
Parceria entre órgãos do governo federal fomenta produção científica com foco especial nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste

Com o intuito de estimular e fortalecer a produção de pesquisas e estudos relacionados às mulheres, feminismos e ao gênero, a Secretária de Políticas para as Mulheres (SPM), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento (CNPq), a e o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) lançam Edital conjunto para selecionar projetos de pesquisa com mérito científico que contribuam para o desenvolvimento dessas temáticas no Brasil.

O Edital, inserido nas ações do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, irá apoiar financeiramente projetos de pesquisa científica e tecnológica que visem a ampliar estudos nas áreas de relações de gênero, mulheres e feminismos. Outro objetivo é contemplar centros emergentes, pesquisadores em início de carreira, a distribuição regional de recursos e a intersecção com as seguintes abordagens: classe social, geração, raça, etnia e sexualidade.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ sete milhões, oriundos do Fundos Setoriais e do Tesouro Nacional (FNDCT). Parcela mínima de 30% dos recursos será, necessariamente, destinada a projetos coordenados por pesquisadores vinculados a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste.

Uma porcentagem de 14% do valor global será reservada também a projetos que contemplem as relações de gênero, mulheres e feminismos em suas interseccionalidades com as temáticas da ruralidade, da reforma agrária, da agricultura familiar, das situações das mulheres do campo e da floresta, em áreas prioritárias de políticas públicas, como os territórios da cidadania.

Os recursos serão distribuídos a duas Categorias. A Categorias Um será destinada a projetos de até R$ 50 mil, cujo coordenador seja doutor há mais de cinco anos. Na Categoria Dois, concorrem projetos até R$ 25 mil, realizados por grupos de pesquisa, cujo coordenador/a seja doutor há menos de cinco anos. Os projetos que forem apoiados deverão executar seus trabalhos em um prazo máximo de 24 meses.

O proponente deve possuir o título de doutor, ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, e ainda ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto. As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online , disponível na “Plataforma Carlos Chagas”, até o dia 7 de Outubro.

Acesse na integra o Edital: Assessoria de Comunicação da SPM com Informações CNPq.
Fonte: http://www.sepm.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2010/08/edital-destina-sete-milhoes-para-apoiar-pesquisas-sobre-genero-mulheres-e-feminismos

sábado, 28 de agosto de 2010

profº. MOACIR PALMEIRA

O PPGS-UFPB avisa que a PALESTRA APOSTAS POLÍTICAS, do profº. MOACIR PALMEIRA, marcada para o dia 30 de agosto, ocorrerá em NOVA DATA.
Em breve estaremos enviando informações sobre o novo dia do evento

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Seminário: "Grupos étnicos e território" na UFPB

Seminário: "Grupos étnicos e território"


Expositores:
· Profa. Dra. Eliane Cantarino O'dwyer (UFF/RJ);

· Tonico Benites (Doutorando PPGAS/Museu Nacional/UFRJ);

· Prof. Dra. Patrícia Goldfarb (UFPB, campus I);

· Prof. Eduardo Fernandes (UPFB, CCJ - Departamento de Ciências Jurídicas - Campus Santa Rita).
Mediador:
· Prof. Dr. Fabio Mura (UFPB, campus IV).
Dia : 26/08 (quinta-feira)
Local : sala 402 do Campus I - CCHLA.
Horário : 14:00 - 17:00.

domingo, 22 de agosto de 2010

Dos Diários de Sylvia Plath


uma homenagem a todos os que criam com as palavras

Escrever é um ato religioso: uma missão, uma reforma, um reaprendizado e um amar de novo as pessoas e o mundo como são e como poderiam ser. Uma postura que não passa como um dia datilografando ou lecionando. A escrita perdura: ela segue seu próprio caminho no mundo. As pessoas lêem: reagem como reagem a uma pessoa, uma filosofia, uma religião, uma flor: gostam ou não gostam. (...) Serve para intensificar a vida: você se entrega, experimenta, pergunta, olha, aprende e dá forma a isso: consegue mais: monstros, respostas, cor e forma, conhecimento.


Os diários de Sylvia Plath (1950 – 1962) - 2004

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Moacir Palmeira na UFPB

Ciências Sociais Extra Muros

Atenção!
Mudança no local do evento

Convidamos novamente para a palestra com prof. Rodrigo que acontecerá hoje, dia 19/08, ás 15h, parte das atividades do projeto CSEM.

O evento acontecerá no auditório do CT - Centro de Tecnologia!

Por favor, ajudem a divulgar!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Bolsas de Estudo na Suíça

Essa é para os alunos que estão terminando a graduação:


Suíça: Bolsas de Estudos 2011/2012

Prezado(a) Senhor(a),
É com grande satisfação que a Embaixada da Suíça comunica a abertura de inscrições para o concurso de bolsas de estudos de pós-graduação (mestrado/doutorado) oferecidas a brasileiros pelo Governo Suíço para o ano acadêmico de 2011/2012.
As bolsas são destinadas exclusivamente a estudantes brasileiros já graduados, jovens pesquisadores e cientistas, para aprofundar seus conhecimentos ou fazer pesquisas nas áreas nas quais as universidades suíças possuem excelência. A Comissão dará prioridade a candidaturas submetidas dentro de um programa de cooperação entre uma universidade do país de origem e uma universidade suíça.
Prazo para candidatar-se: 30 de setembro de 2010 (será considerada a data de postagem)
O edital (em alemão, francês, inglês e italiano) e um FAQ (Frequently Asked Questions) estão disponíveis no site da Secretaria de Educação e Pesquisa suíça:
http://www.sbf.admin.ch/htm/themen/bildung/stipendien/eskas_laender/Brasilien_en.html
Para a solicitação de formulários, por favor, entrar em contato com a Embaixada da Suíça: bra.bolsas@eda.admin.ch.
A Embaixada não poderá responder a perguntas individuais devido ao grande número de perguntas nos anos passados.
Todos os documentos e anexos – inclusive a ficha de inscrição e a ficha médica - deverão ser enviados pelo correio num único Sedex à Embaixada da Suíça em Brasília em 03 vias separadas (3 dossiês: 1 original e 2 cópias):
Embaixada da Suíça
SES Av. das Nações, Quadra 811, Lote 41
70448-900 Brasília DF
Solicito a gentileza de promover a divulgação em sua universidade e especialmente aos Professores de encorajar os estudantes com excelência acadêmica à candidatarem-se.
Agradeço desde já pela colaboração.

Atenciosamente,
Siamak Rouhani
Primeiro Secretário
Embaixada da Suíça
Assuntos econômicos e científicos
SES Av. das Nações, Quadra 811, Lote 41
70448-900 Brasília DF
Tel.:+55 61 3443-5500
Fax:+55 61 3443-5711
www.dfae.admin.ch/brasilia

sábado, 14 de agosto de 2010

Ciências Sociais Extra-Muros - palestra na quinta-feira

A terceira palestra do Projeto Ciências Sociais Extra-Muros acontecerá nesta quinta-feira, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas. Desta vez, o convidado é um professor da casa, o Rodrigo Freire, atualmente diretor da PBTur. Lembrando que o projeto se dispõe a problematizar e tornar visível a atuação de cientistas sociais fora das salas de aula, o professor Rodrigo se dispôs a trocar conosco sua experiência à frente de um órgão público.

De especial interesse para os cientistas políticos, o encontro não deixa de ser importante para @s futur@s antropólog@s da Paraíba. Afinal, o turismo envolve processos sócio-culturais "bons para pensar" antropologicamente: mobilidade, relação com o meio ambiente, construção de imagens e estereótipos do "outro", além de trocas de todo tipo (econômicas, sexuais, afetivas, linguísticas...).

O projeto Ciências Sociais Extra-Muros é uma iniciativa das professoras Flávia Pires e Mónica Franch e conta com a participação dos seguintes alunos da graduação de Ciências Sociais: Yuri Bastos, Wanessa Souto Veloso, Clareana Viveiros Santana e Patrícia Oliveira. Não percam!

Título da palestra: Cientistas Sociais nos órgãos públicos
Palestrante: Prof. Rodrigo Freire (DCS/UFPB), diretor da PBTur
Data: Quinta-feira, 19 de agosto
Horário: 15 horas
Local: Auditório de Ciências Jurídicas

Exposição Fotográfica FOTOGRAFIA COMO EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA: O ANTROPÓLOGO EM CAMPO

16 a 30/8/2010 no Hall da Reitoria


EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
FOTOGRAFIA COMO EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA:
O ANTROPÓLOGO EM CAMPO


Equipe:
Alunos do curso de Ciências Sociais:
George Ardilles da Silva Jardim,
Jéssica Karoline,
Patrícia Oliveira,
Tatiana Benjamin,
Profª Flávia Pires (DCS).
Apoio: CCHLA


Divulgação no site da UFPB

domingo, 8 de agosto de 2010

seleção

Seleção para novos MONITORES
2 monitores para Antropologia Cultural

Local: DCS/ dia 10 (terça-feira) ás 16h, trazer histórico escolar

sábado, 7 de agosto de 2010

O que faz o brasil, Brasil? A questão da identidade, Por Raissa Nsensele




A ideia do BlOG é divulgar bons trabalhos de alunos. Aqui temos um exemplo. Um trabalho sobre a obra "O que faz o brasil, Brasil?" de Roberto da Matta, sob a ótica de Raissa Nsensele, cidadã do Congo e aluna de Odontologia na UFPB

Uma apreciação da obra de Roberto da Matta “O que faz o brasil, Brasil?”

O que faz o brasil, Brasil? A questão da identidade.
Por Raissa Nsensele

O autor através do livro quer levantar a questão da identidade brasileira; o que é o Brasil?O que se pensa dizendo ou ouvindo dizer “eu sou brasileiro”?
Se para o colonizador, o “brasil” não passava de uma madeira de lei interessante para ser explorada; se era uma terra qualquer, uma coisa sem vida, um pedaço perdido do Portugal e da Europa; o Brasil para os brasileiros representa muito mais; o Brasil é um país, uma cultura, um território gigantesco, mas também uma casa,uma calçada, um lar, uma memória,uma consciência, uma historia.O Brasil é esse povo feito do português, do africano e do indígena que se tornaram “mulatos”, isto é, Brasileiro.Uma nação onde várias culturas se misturaram sem perderem as suas particularidade e formar uma homogeneidade.
E, mesmo se eles ficam impressionados com a ordem e organização encantadoras das sociedades americanas e européias, ainda assim, ficam apegados a esse jeito próprio ao brasileiro, à sua desordem carnavalesca, à sua malandragem.
O autor nos convida, portanto a enxergar o Brasil com um olhar diferente, não aquele cristalizado em textos e livros ingênuos ou aqueles apresentados por estrangeiros que levam em consideração apenas certos aspectos, mesmo importantes, mas não suficientes para se fazer uma opinião sobre esse fenômeno, esta grande nação que é o Brasil.
Ele quer ver e ler o Brasil no seu tudo, ”Brasil” dos ricos e pobres, dos cultos e analfabetos, dos santos e orixás, com seus anjos e demônios, na sua grandeza, mas também na sua fraqueza, o Brasil do dia-a-dia que diferenciam o Brasileiro com qualquer outro povo.
Por isso, ele propõe buscar o Brasil na sua comida, no seu feijão, mas também na sua mulher, nas suas relações com a família, a casa, a rua, o trabalho, a lei, no carnaval, no jeitinho e na malandragem.
Buscar o Brasil além do que transparece na cara de cada brasileiro e que lhe dá aquele orgulho de dizer “eu sou Brasileiro”, levando nesse “Brasileiro” o Brasil inteiro.

João Pessoa, Junho de 2010



Rápido CV:
Raissa Nsensele nasceu na República Democrática do Congo no dia 03 de junho de 1989 e vive no Brasil desde o ano 2009. Faz parte do Programa de Estudantes Convênios de Graduação (PEC-G), e cursa odontologia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).