Aluno(a) de Licenciatura que já fez bacharelado deve fazer a monografia novamente?

domingo, 24 de outubro de 2010

Livros Infantis grátis

ITAÚ OFERECE LIVROS INFANTIS GRATUITOS

Amigos,

Mesmo para quem não tem criança... E um bom presente para dar para alguma que vcs conheçam.

A Fundação Itaú Social está doando oito milhões de livros infantis, gratuitamente.

Para recebê-los, é só cadastrar-se no site www.itau.com.br/lerfazcrescer

Eles remetem o livro para sua residência, sem nenhum custo.

Aproveitem esta oportunidade para estimular o hábito da leitura em nossas crianças.

Não é necessário ser cliente do ITAÚ.

Repassem esta informação ao maior número possível de pessoas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Clara Mafra fala sobre a polêmica religiosa nas eleições presidenciais


Informe do Dia: ‘Discussão religiosa tem que ser aprofundada’
POR FERNANDO MOLICA

Rio - Discussões sobre questões religiosas representam uma característica das democracias modernas e não são uma exclusividade do nosso processo eleitoral. A afirmação é de Clara Mafra, especialista em antropologia da religião e professora da Pós-Graduação em Ciências Sociais da Uerj. Para ela, o maior erro dos candidatos é o de manter diálogos apenas com parcelas conservadoras das comunidades religiosas.

— A religião ganhou destaque excessivo?

— O erro não é falar de religião, mas a falta de familiaridade dos candidatos com o tema. Eles acabam usando estereótipos e se aliando a grupos conversadores dessas religiões.

— A ênfase nas discussões religiosas não atrapalha o processo eleitoral brasileiro?

— O problema não está só no Brasil. A democracia moderna tem usado polêmicas e elementos superficiais nesse debate, como no caso da proibição do véu mulçumano na França. Se as questões fossem aprofundadas antes do período eleitoral, a discussão não seria tão rasa agora. Para resolver o problema não basta incluir ou excluir o tema da religião da pauta.

— Como sair deste quadro no segundo turno?

— José Serra e Dilma Rousseff não têm um passado religioso e eles acreditam que é possível receber em bloco os votos de Marina Silva, que é evangélica. Esta é uma avaliação errada. Enquanto não se conversar a fundo com os grupos religiosos, continuaremos a desenvolver um diálogo de mal-entendidos, onde a religião é sinônimo de obstrução da razão.

.FONTE http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/10/informe_do_dia_discussao_religiosa_tem_que_ser_aprofundada_117804.html

Exposição fotográfica Variações do Feminino: bastidores do universo trans


CONVITE para exposição fotográfica -
Variações do Feminino: bastidores do universo trans

de 18 a 22 de outubro, no hall da reitoria, no campus I da UFPB.

Para quem não está em João Pessoa, visitem nosso site e vejam as fotografias da exposição: www.paraibatrans.org

domingo, 17 de outubro de 2010

site da ANPOCS

No site da ANPOCS sessão Videoteca
http://www.anpocs.org.br/portal/content/section/10/73/
há arquivos de vídeo de alguns eventos da ANPOCS já ocorridos. Já inúmeras palestras, mesas redonda e, inclusive, os mini-cursos ministrados por grandes cientistas sociais. Vale a pena conferir e assistir.

Escolhi apenas um para vocês: uma aula de Roberto da Matta sobre Turner, Leach e Douglas.

http://www.anpocs.org.br/portal/content/view/728/73/#Roberto

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O Queijo e o Antropólogo - provocações de Otavio Velho


Uma passagem memorável do livro Besta Fera - Recriação do Mundo do antropólogo Otavio Velho

"No começo da década de 70, eu fazia pesquisa no sul do Pará, na região do Tocantins-Araguaia. Um dia, andando a cavalo por uma trilha no meio da mata, encontrei uma cabana. Na cabana encontravam-se a mulher do dono da casa e diversas crianças. Ao me aproximar e cumprimentar, perguntei se podia beber água. Convidado, apeei e entrei. Sentei num banco e rapidamente chegou a água (barrenta) e, junto com ela, um "queijo" local. Cerimoniosamente, não só bebi a água, mas também comi o queijo, lentamente e com grande dificuldade, sob o olhar da mulher e das crianças, todos enfileirados e de pé à minha frente. Terminada essa prova de estoicismo antropológico de que só os neófitos são capazes, agradeci e me dirigi à montaria, quando fui então interpelado pela mulher:

– Moço, posso lhe fazer uma pergunta?

Um tanto surpreso com essa quebra do típico e tímido silêncio anterior, respondi que sim, ouvindo então:

– Isso que o senhor comeu, isso é queijo mesmo? (Velho 1995:176)."


FONTE:
VELHO, Otávio. 1995 [1987]. "O cativeiro da besta-fera". In: Besta Fera — recriação do mundo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. pp.13-44

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

projeto de extensão "Cinema & Humanidades

CURSO DE EXTENSÃO

IV Ciclo Temático de Cinema: Diálogos Plurais Dentro das atividades do projeto de extensão "Cinema & Humanidades", desenvolvido junto ao Departamento de Ciências Sociais da UFPB, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC-UFPB), divulgamos a realização do IV Ciclo Temático de Cinema: Diálogos Plurais.


Proposta: Neste curso de extensão, pretendemos dar continuidade ao debate das edições anteriores, com um diálogo interdisciplinar em torno de obras cinematográficas contemporâneas. A dinâmica básica será de exibição de uma lista de seis filmes, sempre sucedidos por palestras conjuntas entre professores(as) do campo das Ciências Sociais e de áreas próximas (História, Psicologia, Relações Internacionais e Serviço Social). A partir de aspectos tratados pelas películas exibidas, os palestrantes abordarão temáticas pertinentes às suas disciplinas de especialidade e também os pontos de diálogo entre as distintas áreas das Humanidades. Além das palestras, em cada encontro pretende-se proporcionar um período para o debate com o público. O objetivo deste ciclo é oferecer aos participantes um espaço para uma reflexão interdisciplinar acerca de temas relevantes às Ciências Humanas, tendo como base suas representações nos filmes selecionados.

PROGRAMAÇÃO: 13/10 (quarta-feira)Filme: “Segunda-feira ao sol” (Fernando Léon de Aranoa, 2004)Palestrantes: Profª Eliana Monteiro (Sociologia) & Prof. Anísio Araújo (Psicologia)

20/10 (quarta-feira)Filme: “A era da inocência” (Denys Arcand, 2007)Palestrantes: Prof. Samir Perrone (Ciência Política) & Profª Eugênia Krutzen (Psicologia)

27/10 (quarta-feira)Filme: “Última parada 174” (Bruno Barreto, 2008)Palestrantes: Prof. Ariosvaldo Diniz (Sociologia) & Profª Aparecida Ramos (Serviço Social)

03/11 (quarta-feira)Filme: “O jardineiro fiel” (Fernando Meirelles, 2005)Palestrantes: Profª Marcela Zamboni (Sociologia) & Prof. Thiago Lima (Relações Internacionais)

10/11 (quarta-feira)Filme: “Entre os muros da escola” (Laurent Cantet, 2008)Palestrantes: Prof. Terence Mulhal (Sociologia) & Profª Daniela Silveira (História)


18/11 (quinta-feira)Filme: “Casamento silencioso” (Horatiu Malaele, 2008)Palestrantes: Profª Silvia Nogueira (Antropologia) & Prof. Tiago Bernardon (História)

LOCAL: Auditório 211 do CCSA/UFPB HORÁRIO: 19hs. A participação neste curso é gratuita e aberta ao público, sendo conferido certificado de extensão de 18hs àqueles que cumprirem o mínimo de 75% de frequência aos encontros. As inscrições encontram-se abertas e podem ser realizadas via e-mail (cinemaehumanidades@yahoo.com.br) ou no local durante o evento.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cientistas sociais nas ONGs quinta-feira às 20 horas

Mais um evento do já famoso projeto de extensão Ciências Sociais Extra Muros que tem como fim responder àquelas questões recorrentes dos alunos de Ciências Sociais:
Onde vou trabalhar depois de formado?
Tem emprego para cientista social?
Só posso me inserir do mercado de trabalho como professor/a?


As professoras Mónica Franch e Flávia Pires, e os alunos Yuri Bastos, Wanessa Souto Veloso e Patrícia Oliveira convidam para a :

Palestra com Pedro Nascimento - Professor da UFAL

Tema Os cientistas sociais nas ONGs

Dia 07/10
20H!
sala 402/ CCHLA


Compareçam!
PS.: a presença pode valer créditos, fale com Patrícia Oliveira no dia do evento

Entrevista com Bruno Reis


SBPC: Bruno Reis analisa impacto do Reuni sobre as ciências sociais
terça-feira, 27 de julho de 2010, às 7h37


Membro da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP), o professor Bruno Reis, do Departamento de Ciência Política da Fafich, participa nesta terça-feira da mesa-redonda Ciências Sociais no Século XXI – Interdisciplinaridade e outros desafios. Ao lado da coordenadora da mesa, professora Alice Resende de Carvalho, da PUC-Rio, e dos cientistas sociais Celi Scalon, da UFRJ, e Carlos Alberto Caroso, da UFBA, Reis abordará temas que impactam a evolução das ciências sociais no Brasil.

Entre eles, o advento do Reuni, que favoreceu a proliferação de cursos da área Brasil afora. “Embora assentado em propostas interdiscipinares, os cursos criados sob a chancela do Reuni acabaram ampliando a fragmentação disciplinar”, analisa o cientista político da UFMG, nesta entrevista ao Portal da UFMG, na qual também fala sobre o papel que a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs) deve exercer nesse novo cenário. Reis também questiona o tipo de formação que o jovem brasileiro recebe no ensino médio. “Nossa escola é obtusamente científica”, critica.

Como avalia o atual cenário das ciências sociais no Brasil?
As ciências não pairam sobre o nada, resultam de uma história institucional. As ciências sociais, por exemplo, cristalizaram uma identidade específica em torno da ciência política, da sociologia e da antropologia. Não se trata de um agrupamento comum mundo afora; é uma particularidade brasileira. Os Colleges nos Estados Unidos não têm o grau de especialização e profissionalização de nossas universidades. Lá, um aluno que ingressa em um college de ciências humanas cursará uma série de disciplinas até descobrir os seus interesses. Nossa história é diferente, envolve diplomas específicos, cursos separados, área de humanas fragmentada. Às vezes, os nossos bacharéis se sentem em vantagem em relação ao aluno que acabou de sair de um College americano. Nosso modelo pode até produzir uma vantagem inicial, mas a longo prazo pode se transformar em uma desvantagem. Acho que, aos 50 anos, um profissional de ciências humanas se beneficia de ter uma base de formação mais larga, algo que é favorecido pelo sistema americano.
Voltando ao Brasil, as ciências sociais mantiveram, de certa forma, um guarda-chuva relativamente largo para três especializações: ciência política, sociologia e antropologia. Mas é um agrupamento relativamente arbitrário, uma configuração resultante da própria história das ciências sociais no Brasil e que se consolidou com a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), criada em 1977. O que ocorreu é que, aos poucos, as pós-graduações no Brasil se consolidaram em torno de matrizes disciplinares e, à medida que se institucionalizaram, elas passaram a se reportar a associações disciplinares, como a ABA (antropologia), SBS (sociologia), e a ABCP (ciência política). E de forma não intencional vem ocorrendo relativo esvaziamento da Anpocs, que, cada vez mais se firma como polo de referência para os alunos dos cursos de graduação, os quais ela formalmente não representa.



O que deve ser feito para reverter esse esvaziamento?
Mais do que resistir, sustar ou combater esse processo, acredito que a Anpocs precisa se apresentar como uma associação multidisciplinar, capaz de expandir sua interlocução para além das três áreas. A melhor maneira de robustecê-la é investir em uma identidade transdiscisplinar na área de humanas. Há uma série de indagações sobre o futuro das ciências sociais no Brasil relacionado com a questão da relativa afirmação autônoma das três áreas e do esvaziamento da Anpocs à qual me referi anteriormente. E há também o fato de o Reuni ter aprofundado esse processo. Embora assentado em propostas interdiscipinares, os cursos criados sob a chancela do Reuni acabaram ampliando a fragmentação disciplinar. Veja o caso do curso de Gestão Pública, criado na Fafich. Como o DCP assumiu a iniciativa de estruturar o curso, ele acabou ficando com uma carga horária de disciplinas de ciência política maior do que seria o ideal para um curso de gestão pública. Do ponto de vista institucional, isso criou um problema. Há muitos cursos novos surgidos com o Reuni e certa inquietude quanto à administração deles: a ciência política tem um pé nas ciências sociais e outro na gestão pública; a antropologia na UFMG é, ao mesmo tempo, um bacharelado e uma ênfase de outro bacharelado. Há quem diga que isso não é problema, mas certamente existe uma duplicação de recursos, com riscos de evasão adiante.

Quantos cientistas sociais o Brasil forma por ano?
Não sei, mas o que posso dizer é que eles constituem uma paisagem muito diversificada. Levantamento da ABCP realizado há cinco ou seis anos mostrava que o número de disciplinas de ciências políticas nos cursos de ciências sociais era muito pequeno. Ou seja, essa tríade antropologia-sociologia-ciência política é meio que para constar. Há cursos de ciências sociais, sobretudo no interior, que estão preocupados em formar professores de sociologia para o ensino médio – o que é compreensível. Eles incluem disciplinas básicas de sociologia, do pensamento político clássico (Maquiavel, Hobbes, Rosseuau) e só. Por outro lado, não há consenso entre nós, cientistas sociais, do conteúdo de sociologia que deve ser ministrado no ensino médio. É preciso cristalizar uma certa ciência aplicada para o ensino médio. Em outras ciências, como na Física, isso já está resolvido. Um aluno do ensino médio não é obrigado a ler um artigo de Einstein sobre a Relatividade Restrita. Ele vai simplesmente se debruçar sobre um compêndio com os principais resultados de determinada experiência científica e não sobre a história da reflexão.

Como os alunos do ensino médio têm chegado à universidade?
Acho a escola excessivamente precoce e ritualística. Na verdade, preferiria receber um estudante do ensino médio com menos carga horária de ciências, mas com desenvoltura em segunda língua, com mais base em matemática, tocando um instrumento musical, lendo uma partitura. Enfim, que aqui chegasse um aluno melhor formado cognitiva e culturalmente, para que, a partir daí, a universidade pudesse profissionalizá-lo. O que ocorre, muitas vezes, é o oposto. Chega um menino com muito conhecimento técnico-científico, mas sedento de formação filosófica-humanística.

Há quem diga que o Brasil forma muito mais cientistas sociais do que pesquisadores nas áreas de tecnologia e engenharias. Esse debate preocupa os cientistas sociais? Isso é real ou é preconceito de quem não coloca as ciências sociais e humanas no mesmo patamar das ciências, digamos, mais clássicas?
Acho que tem um pouco de tudo do que você sugeriu. Todas essas alternativas fazem sentido e não são mutuamente excludentes. Mas não vejo esse debate muito presente entre os cientistas sociais. Normalmente, a gente se preocupa mais em discutir se estamos formando bem do que se estamos formando muito ou pouco. E não há muito o que a universidade possa fazer sobre isso. É uma demanda que ela recebe da sociedade.

É um debate com viés economicista...
Mas é pertinente. Um país precisa pensar no tipo de profissional de que precisa para se desenvolver. O Ministério da Educação, por exemplo, não só tem o direito como a obrigação de refletir sobre isso, de avaliar se as vagas que ofertam em seus cursos são coerentes com as demandas do mercado de trabalho e com as necessidades estratégicas do país. Se há uma distorção na demanda, é possível que a explicação esteja naquilo que eu disse anteriormente. Se a escola conseguisse resolver a curiosidade humanística das nossas crianças e jovens, eles talvez procurassem depois, com mais segurança, um curso de engenharia. A escola é obtusamente científica. Minha intenção é formar cientistas aqui na Fafich e acredito que a minha tarefa – e também a do professor do ICEx ou do ICB – seria paradoxalmente facilitada se existisse menos ciência – no mau sentido – nos ensinos fundamental e médio. Melhor seria se houvesse mais matemática e menos esforço de memorização de fórmulas das várias ciências e taxonomias biológicas. Elas não ajudam a formar cientistas, porque induzem os jovens a aceitarem dogmaticamente um conhecimento como dado.


FONTE http://www.ufmg.br/online/arquivos/016241.shtml

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Convite para Palestra Bacana

Tema da Palestra:

A retórica binária: Prometeu e Fausto em sons analógicos e digitais
Prof. José Cláudio S. Castanheira

Resumo
Será uma discussão sobre as relações complexas entre a atual cultura digital e o pensamento tecnocientífico contemporâneo, pautado pelo modelo das tecnologias de informação (TIs). Será descrito o modo como esse pensamento foi estuturado a medida que surge um self moderno, internalizado e com uma visão de mundo como construção intelectual. Serão utilizados universos e discursos sobre sons digitais e analógicos como exemplo dos ideários faustíco e prometéico, conceitos propostos pelo sociólogo português Herminio Martins.

6ª-feira, dia 8/10, às 16h20
Local: Sala de aula do P6 de Relações Internacionais.
Campus da UEPB - Rua Walfredo Leal 487, Tambiá.
(Fica na rua da Sonho Doce, e perto da Praça da Independência).

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Divulgando GT das nossas professoras Alícia e Patrícia na Semana de Humanidades UERN


GT 14 - Políticas Públicas & Identidades Tradicionais

Coordenação: Patrícia Lopes Goldfarb (UFPB), Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB) e Alcides Fernando Gussi (UFC)
O objetivo do GT Políticas Públicas & Identidades “Tradicionais” é congregar o campo dos pesquisadores que estão realizando pesquisas empíricas e reflexões teóricas nas interfaces entre as políticas públicas e as identidades ditas tradicionais. Neste sentido, reflexões relevantes são: Quais os impactos das políticas em comunidades camponesas? Ribeirinhas? Sociedades indígenas? Ciganos? Quilombolas? Como tais comunidades (re) significam como diria Sahlins (1990) as políticas de geração e transferência de renda, micro-crédito, finanças solidárias, economia solidária, políticas afirmativas dentre outras? Ademais, o GT propõe a problematização da própria categoria: “tradicional”. A relevância da proposta está no fato de nos últimos dez anos ter havido um aumento exponencial das supracitadas políticas que necessitam ser problematizadas a partir da perspectiva acadêmica em sintonia com a visão de mundo dos referidos grupos.

Osresumos deverão conter:

a) Título, nomes do(s) autor(es) e vinculação institucional;

b) Entre 5.000 e 10.000 caracteres, com espaço, aproximadamente duas páginas, três palavras chaves e áreas do conhecimento (cf. tabela do CNPq - http://www.cnpq.br/areasconhecimento/).

- Os resumos deverão ser enviados até o dia 18 de outubro para os e-mails: semanadehumanidades@uern.br e humanidades.fafic@gmail.com.

- Outras informações, consultar http://semanahumanidades.blogspot.com/

Visita do Mec

Atenção Alunos do Curso de Ciências Sociais para a visita do MEC que vai ocorrer entre os dias 7 e 8/10.

sábado, 2 de outubro de 2010

O que é ser antropólogo/a?


Palavras da historiadora Catherine Coquery-Vidrovitch, professora Emérita da Universidade de Paris VII

"[...] plus que jamais s'impose, dans tous les domaines, la necessitéd'équipes interdisciplinaires où chacun apporte son dû au champ commun [...]", donc "nous avons tous, quelle que soit notre discipline, le devoir d'être anthropologue, c'est-à-dire de ne pas nous prende pour le centre du monde, mais de nous intéresser aux hommes en les replaçant chaque fois dans leur contexte, dans leur environnement et dans leur système de compréhension particulier".

Cependant, à bon quoi d'être anthropologue?

"[...] le morcellement de la discipline traduit son inquiétude: qu'est-ce que l'anthropologie historique sinon de l'histoire, l'anthropologie juridique sinon du droit, l'anthropologie politique sinon des sciences politiques (bien comprises du moins). Et quel est le partage, sino fomrel, entre anthropologie et sociologie, dês lors que l'exotisme n'est plus le facteur de différenciation? [...] Et que l'on ne risque pas d'invoquer, au bénéfice de l'anthropologie, la quête 'identitaire': au temps de l'accélération des métisssages culturels en tout genre qui fondent la compréhension du monde et de soi-même par l'enrichissement multiple et changeant des recontres, des échanges et des syncrétismes constamment remodelés, le thème tellement à la mode aujourd'hui de l''identité' est pervers: il n'est que la version intellectuellement édulcorée et apparemment laïcisé de l'intégrisme quei sommeille en tout individu effrayé de ce que, postulant comme étranger, il a du mal à admettre comme partie de soi. Que l'anthropologie risque d'être invoquée par ce genre de recherche friande de 'ré-indigénisation' - mot remis à la mode par les politites, mais qui devrait faire peur car il est négation de l'histoire - relève du leurre".

Seleção Mestrado em Antropologia Social 2011 UFRN

Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Campus Universitário, Lagoa Nova
Natal/RN, CEP: 59072-970





Antropologia Social

Mestrado


Seleção 2011



Objetivos
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social tem como objetivo central a expansão da Antropologia como área de conhecimento na UFRN, por meio de quatro grupos de pesquisa específicos na área de formação do corpo docente: CIRS – Cultura, Identidade e Representações Sociais; GCS – Gênero, Corpo e Sexualidade; GECP – Grupo de Estudos Sobre Culturas Populares e NAVIS – Núcleo de Antropologia Visual.



Linhas de Pesquisa
PROCESSOS SOCIAIS, CULTURA E IDENTIDADES – Grupos e instituições em contextos rurais e urbanos: espaços e redes de sociabilidade, convívios sociais, gênero, meio ambiente. Emergência étnica, memória e identidade.

RITUAIS E SIMBOLISMO - O papel do símbolo na vida social e sua expressão em mitos, ritos e religiosidades. Narrativas e oralidades: temporalidades, literatura, imagens e práticas performativas. Rituais e cotidiano na sociedade contemporânea.

Curso de Mestrado
Espera-se que o curso de mestrado seja realizado entre 24 a 30 meses. No primeiro ano de atividades, os alunos cursam disciplinas obrigatórias (Teoria Antropológica Clássica e Teoria Antropológica Contemporânea) e complementares.
No segundo ano, o aluno cursa uma disciplina obrigatória, o Seminário de Pesquisa, que é organizado em módulos ao longo do primeiro semestre, atualmente nos meses de março e junho. O período de qualificação dos alunos se concretiza no segundo semestre do segundo ano letivo, geralmente entre agosto e setembro. A orientação é definida após seis meses de estudos no programa. O modelo de curso de mestrado do PPGAS estimula a formação teórica em Antropologia e privilegia uma reflexão criteriosa sobre diversos métodos de pesquisa antropológica.
O PPGAS/UFRN tem estabelecido uma série de convênios e intercâmbios, por exemplo com o INCRA/RN e o PPGAS/Museu Nacional/UFRJ através do PROCAD/CAPES.

Procuramos manter contatos acadêmicos com professores de instituições regionais, nacionais e internacionais, sobretudo através de mini-cursos e conferências.
Vagas
Doze vagas para Mestrado em Antropologia Social

Início das aulas: março de 2011

Inscrição
Período: de 01/10/2010 a 05/11/2010
Local: Secretaria do PPGAS, sala 119, CCHLA das 08h às 12h e das 13h30min às 17h30min
Inscrição Gratuita

Prova escrita 22 de novembro de 2010 – das 08h às 12h;
Prova de proficiência(inglês ou francês)- 23 de novembro de 2010 – das 08h às 12h;
Argüição do Anteprojeto – 25 e 26 de novembro de 2010;
Resultado Final – 29 de novembro de 2010

Informações
Telefone/fax: (84) 3215-3653
E-mail: ppgas@cchla.ufrn.br
Portal/site: www.cchla.ufrn.br/ppgas






Bibliografia
BALANDIER, Georges. “A noção de situação colonial”. Cadernos de Campo, n.3,Revista de Alunos de Pós-Graduação em Antropologia/USP, 1993 *

BOURDIEU, Pierre. “Le mort saisit le vif: as relações entre a história reificada e a história incorporada”. Em: O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
CLIFFORD, James. “Sobre a autoridade etnográfica”. Em: CLIFFORD, James. A Experiência Etnográfica: Antropologia e Literatura no século XX. RJ: UFRJ, 1998.
EVANS-PRITCHARD, E.E. Os Nuer. São Paulo: Perspectiva,1978.

EVANS-PRITCHARD, E.E. “Antropologia e Historia”. In: ___ . Ensayos de Antropologia Social. Madrid: Siglo XXI Editores, 1990, pgs. 44-67*
FOOTE WHYTE, William. “Sobre a evolução de Sociedade de esquina”. Em: Sociedade de esquina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2005.
MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre as variações sazoneiras das sociedades esquimó”. Em: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naif. 2003.
* Esses textos encontram-se em pdf no portal/site do Programa


Corpo Docente
Berenice Bento
Dra. em Sociologia – UnB/Universidade de Barcelona; Pós Doutora – CEAM - UnB
Gêneros; Sexualidades; Estudos Queer; Direitos Humanos

Carlos Guilherme Octaviano do Valle
Dr. em Antropologia – University London
Etnicidade e Etnologia Indígena; Identidades Sociais; Antropologia da saúde e da doença; Sexualidades; Antropologia política

Edmundo Mendes Pereira
Dr. em Antropologia Social – Museu Nacional/UFRJ
Etnologia indígena; Relações interétnicas; Ritual e Política; Cultura popular e patrimônio imaterial; Etnomusicologia

Eliane Tânia Freitas
Dra. em Antropologia – IFCS/UFRJ
Antropologia da Religião; Tecnologia; Ciberespaço; Cibercultura; Etnografia Virtual; Antropologia do Consumo

Elisete Schwade
Dra. em Antropologia – USP
Dinâmicas culturais urbanas; Religiosidade; Gênero

Francisca de Souza Miller
Dra. em Ciências Sociais – Antropologia – PUC/SP
Estudo de comunidades; História cultural;
Relações ambientais; Mudança e Etnociência

Juliana Gonçalves Melo
Dra. em Antropologia – UNB
Etnologia indígena; Sociabilidade; Identidade e Territorialidade; Antropologia Jurídica

Julie Antoinette Cavignac
Dra. em Antropologia – Université Nacional de Paris 10, França
Memória; Tradição oral; Etno-história; Etnicidade

Lisabete Coradini
Dra. em Antropologia- Universidad Nacional Autônoma de México
Cidade e espaço; Sociabilidade; Antropologia visual

Luciana de Oliveira Chianca (colaboradora)
Dra. em Antropologia – Université Bordeaux 2 – França
Antropologia Urbana; Culturas e Tecnologias digitais: Práticas e Representações; Festas e Rituais

Luiz Carvalho de Assunção
Dr. em Ciências Sociais – Antropologia- PUC/SP
Antropologia das populações afro-brasileiras;
Antropologia das formas expressivas

Rozeli Maria Porto
Dra. em Antropologia Social – UFSC
Relações de gênero; Corpo; Violências e Saúde

Coordenação PPGAS/UFRN:

Profa. Dra. Eliane Tânia Martins de Freitas
Coordenadora
Prof.Dr. Carlos Guilherme O. do Valle
Vice-Coordenador

CCHLA - Conhecimento em Debate

Aqui está uma ótima oportunidade para conhecermos as pesquisas realizadas no CCHLA por nossos colegas e tecer redes de pesquisa e cooperação na UFPB! Falem com seus orientadores e enviem seus trabalhos!

SITE http://www.cchla.ufpb.br/conhecimentoemdebate2010/

prazo importante:

Inscrição e envio de trabalhos 01 de setembro a 13 de outubro de 2010

Ciências Socias Extra Muros - próximo evento

Mais um evento do já famoso projeto de extensão Ciências Sociais Extra Muros que tem como fim responder àquelas questões recorrentes dos alunos de Ciências Sociais:
Onde vou trabalhar depois de formado?
Tem emprego para cientista social?
Só posso me inserir do mercado de trabalho como professor/a?


As professoras Mónica Franch e Flávia Pires, e os alunos Yuri Bastos, Wanessa Souto Veloso e Patrícia Oliveira convidam para a :

Palestra com Pedro Nascimento - Professor da UFAL

Tema Os cientistas sociais nas ONGs

Dia 07/10
20H!
sala 402/ CCHLA


Compareçam!
PS.: a presença pode valer créditos, fale com Patrícia Oliveira no dia do evento