Aluno(a) de Licenciatura que já fez bacharelado deve fazer a monografia novamente?

domingo, 21 de novembro de 2010

Otavio Velho na UFPB


É com grande alegria que anunciamos a vinda do professor Otavio Velho, professor Emérito do Museu Nacional, UFRJ, ao Campus I/ UFPB.

O Professor Otavio é pesquisador senior do CNPQ, autor de inúmeros livros e artigos de referência na área de estudos do campesinato e capitalismo, modernidade, religião. Foi presidente da ANPOCS e da ABA e vem atuando nos últimos anos na SBPC. Inúmeros textos e entrevistas do autor podem ser encontradas online (scielo, google, etc).


Conversa com Autor
Dia 03/12
às 14:30H
Sala 500


Esperamos contar com a presença de tod@s!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Finalmente saiu o nosso PPGA!!

Depois de longa e um pouco sofrida espera, ontem recebemos a notícia da aprovação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB. Até que enfim é possível fazer formação de pós-graduação em antropologia sem sair daqui! O PPGA funcionará nos campi de João Pessoa e de Rio Tinto e comporta quatro linhas de pesquisa: 1) imagem, arte e performance; 2) corpo, saúde, gênero e geração; 3) território, identidade e meio ambiente; 4) políticas sociais e do cotidiano: campo e cidade. Em breve, divulgaremos informações sobre nosso primeiro processo de selação de candidatos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

SELEÇÃO DE MONITORES para MUSEU DE CIÊNCIA

ESTAÇÃO CABO BRANCO começa primeira etapa da SELEÇÃO DE MONITORES para MUSEU DE CIÊNCIA

A Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes (ECARTES) abre nesta quarta-feira (3 de novembro) novo processo seletivo de estagiários para futura contratação no Museu de Ciência. As inscrições podem ser realizadas até o dia 19 de novembro, das 10h às 18h, na recepção da Estação, localizada na avenida João Cirillo da Silva, no bairro Altiplano Cabo Branco.
A seleção faz parte do convênio de cooperação entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). O edital do processo seletivo se encontra no portal da Prefeitura. Podem se inscrever estudantes da UFPB que tenham cursado no mínimo 30% dos créditos do curso e no máximo 70%. É preciso apresentar CRE acima ou igual a 5,0 e ter conhecimento básico de inglês, espanhol, francês ou alemão; disponibilidade de vinte (20) horas semanais para o desenvolvimento das atividades de estágio e também para trabalhar em finais de semana e feriados.
O candidato deverá ter ainda facilidade para se relacionar com o público, interagir positivamente na convivência em grupos e, acima de tudo, ser assíduo e pontual no exercício profissional. A chefe do setor de gestão educacional, a professora Cássia Freitas, comentou que por meio dessa prática de monitoria de museu, oportuniza aos universitários da Universidade Federal da Paraíba a experiência impar de interagir com processos de ciência, cultura e artes presentes num espaço museológico cujos pilares se referenciam na inclusão social ampla e irrestrita e na formação educacional que contemple os desafios da sociedade moderna.
“Entendemos essa contribuição social como um significativo salto qualitativo na formação dos universitários, que em contrapartida nos beneficiam com um imenso potencial em formação cujas potencialidades são infinitas”, acrescentou a professora que juntamente com a Chefe do Setor de Monitoria, Cecília Avelino Barbosa, coordenam uma equipe de 41 estudantes universitários.
O processo seletivo será feito em duas etapas, sendo uma classificatória e outra eliminatória. Na primeira etapa o candidato deverá entregar cópia de currículo e histórico escolar atualizado e carta de intenções explanando sucintamente sobre como a Estação Cabo Branco pode contribuir para sua formação profissional. Na segunda etapa haverá uma entrevista com os interessados, onde serão abordados aspectos da vivência acadêmica, interesses pessoais e profissionais/acadêmicos em relação ao estágio.
Os estudantes classificados terão direito a uma bolsa correspondente a R$ 300, além do custeio do transporte. A duração do estágio é de um ano, podendo ser renovado por vontade das partes envolvidas. Mais informações no edital, que está disponível no site www.joaopessoa.pb.gov.br, ou pelos telefones (83) 3214.8303 e 3214.8270.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

James Ferguson da Universidade de Stanford




James Ferguson da Universidade de Stanford esteve na ANPOCS e causou frison ao sugerir formas inusitadas de distribuição de renda. É Mauss na veia!



Antropólogo sugere universalização de sistemas de renda mínima


Por Rafael Evangelista
30/10/2010



Com trabalhos realizados no Lesoto, Zâmbia e África do Sul, entre outros, o antropólogo norte-americano James Ferguson, da Universidade de Stanford, defendeu uma maior atenção da antropologia ao tema da distribuição, em conferência realizada na última quinta-feira (28) na 34a reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Em sua fala, ele afirmou os programas de distribuição de renda e de renda mínima como promotores do desenvolvimento em regiões pobres e como meio de reconhecimento da cidadania.

Distribuir os recursos seria uma questão de justiça tão válida em países ricos como pobres. “No Alaska, a população recebe uma renda distribuída pelo Estado como sua parte nos lucros derivados da exploração do petróleo. Na Noruega, a renda é distribuída pelo simples fato de todos serem cidadãos. Porque isso não é válido para os países africanos, tão ricos em mineração?”, questiona.

Ferguson defende os sistemas de renda mínima universalizados em lugar dos programas focalizados, que são voltados especificamente aos idosos, às crianças ou aos de mais baixa renda. Segundo ele, esse tipo de benefício direcionado custa mais caro, por causa da burocracia para evitar fraudes, e pode dar origem a injustiças que vitimam famílias que não se encaixam nos requisitos mínimos, mas igualmente necessitam dos benefícios. “Mesmo um valor muito pequeno, como 16 dólares por exemplo, faz com que as pessoas se sintam reconhecidas pelo Estado, leva a mudanças econômicas significativas e é um ponto de partida para que o benefício seja aumentado a partir de pressão popular”, aponta.

A partir de exemplos coletados em países do sul da África, Ferguson afirma que o trabalho não assalariado está crescendo nas regiões urbanas e diz que há equívocos na classificação dessas pessoas, tanto à esquerda quanto à direita do espectro político. “A esquerda os vê como trabalhadores desempregados, enquanto a direita os vê como micro empreendedores”, lembra o antropólogo, questionando a ideia de informalidade. “Eu não falaria em informalidade, mas em sobrevivência improvisada”.

Ao afirmar a antropologia como importante na análise dos problemas envolvendo a distribuição de recursos, Ferguson conta uma pequena história que mostra a insuficiência das categorias de análise em utilização hoje. “Após a crise da mineração na Zâmbia, muitos trabalhadores migraram para os centros urbanos. Com qualificação, mas sem empregos, muitos vivem de comprar cigarros em maço e vendê-los por unidade, avulsos”. Para as estatísticas, esse tipo de trabalhador está empregado e é um micro-empresário.

Em típica análise antropológica, o pesquisador criticou e dissecou o famoso provérbio chinês: "Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar". Segundo Ferguson, aceitar o provérbio significa aceitar que o problema dos pobres é uma mera questão de conhecimento, como se ele não fosse capaz de sobreviver e necessitasse que alguém os ensinasse. Além disso, o provérbio aponta para a direção errada, ao afirmar que o problema deriva da falta de produção, da necessidade de se pescarem mais peixes. Ao contrário, o problema da pobreza derivaria muito mais de uma questão de distribuição dos recursos.

Ferguson usa de um autor clássico da antropologia, Marcel Mauss – autor, entre outros, de Ensaio sobre a dádiva -, para dizer que o caminho de saída para crise atual, iniciada em 2008 e que lembraria em muito a crise da década de 1930, não é combater o mercado mas fortalecer o papel distributivo do Estado. A solução, na época, passou pela alteração do pêndulo em direção ao trabalho e distanciando-se do capital. “Mauss já nos mostrou que o mercado via além do capitalismo e é uma instância essencial de socialização”, conclui o antropólogo.


Fonte
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=3¬icia=664

Estudos e Avaliação das Ações do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Seleção Pública de Propostas de Estudos e Avaliação das Ações do Desenvolvimento Social e Combate à Fome


Lembro que, até 8 de novembro, encontra-se aberto para recebimento de propostas de apoio financeiro a estudos e avaliação das ações vinculadas a políticas de desenvolvimento social e combate à fome.



Trata-se de iniciativa conjunta entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os projetos deverão priorizar estudos e avaliações ligados à proteção e ao desenvolvimento social no âmbito de programas, ações e serviços do MDS que se enquadrem em um dos seguintes temas: assistência social; segurança alimentar e nutricional; Bolsa Família - Estratégias para alívio e superação da pobreza; inclusão produtiva; e integração entre serviços socioassistenciais.

As propostas aprovadas serão financiadas com R$ 1,5 milhão, oriundos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Cada projeto pode solicitar até R$ 60 mil. A princípio, serão selecionados cinco projetos por tema, podendo haver repetição de linhas na seleção das propostas. Não havendo propostas válidas em número ou qualidade suficiente em uma linha temática, poderá haver remanejamento de recursos para as outras linhas.

O objetivo do edital é solidificar uma cultura de monitoramento que possibilite o aprimoramento dos programas e políticas públicas, o cumprimento das metas e consequentemente propicie melhor atendimento aos usuários dos serviços socioassistenciais.

O proponente deve possuir o título de mestre e/ou de doutor, ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes e vínculo celetista ou estatutário com a instituição de execução do projeto. O pesquisador aposentado poderá apresentar proposta desde que comprove manter atividades acadêmico-científicas e apresente declaração da instituição de pesquisa ou de pesquisa e ensino concordando com a execução do projeto.

As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq por intermédio da Plataforma Carlos Chagas (http://carloschagas.cnpq.br/), até 8 de novembro.

O edital está disponível em:
http://www.cnpq.br/editais/ct/2010/036.htm